O vício é um tema multifacetado que tem sido estudado a partir de múltiplas perspectivas e comentado sob uma variedade de maneiras. A maioria das discussões tem se concentrado na ingestão compulsiva de uma substância química, seja ela legal e socialmente aceita, como a cafeína, o álcool e vários medicamentos prescritos; ou ilegal e considerada socialmente inaceitável, como a heroína ou as metanfetaminas. Nos últimos anos, a definição de vício ultrapassou as substâncias químicas e passou a incluir outros tipos de comportamento ou atividades compulsivas, como o jogo de azar ou a visualização de imagens pornográficas.

É bem provável que as características de muitas dessas compulsões comportamentais se assemelhem àquelas associadas a dependências químicas. Os comportamentos que têm sido associados a vícios na literatura psicológica incluem jogos de azar,1 uso da internet,2 bronzeamento artificial,3 exercícios físicos,4 pornografia5 e comida,6 embora as evidências sejam insuficientes para, pelo menos, algumas delas.7

Este artigo irá fornecer uma visão geral dos processos biológicos que acompanham os vícios químicos e apresentará a evidência de que esses processos também acompanham vícios comportamentais. Vou então sugerir razões pelas quais esses comportamentos são tão resistentes à mudança e discutir o papel da escolha quando esses vícios se manifestam. Finalmente, vou sugerir como os processos neurológicos e a fé podem se cruzar ao considerarmos o fenômeno do vício. Mas, primeiro, uma definição funcional de vício.

O que é um vício?

Tradicionalmente, o vício tem sido associado à ingestão de uma substância química. Por exemplo, Hyman definiu o vício como “uso compulsivo de drogas, apesar das consequências negativas”,8 o que leva os indivíduos a reduzir cada vez mais seu controle acerca da obtenção e ingestão da droga e/ou de recuperar-se do uso dessas substâncias, a despeito das necessidades familiares paralelas, do declínio da saúde e de ameaças potenciais e reais a sua liberdade. No entanto, Marks9 abre espaço para uma definição muito mais ampla e abrangente, permitindo a inclusão de vícios comportamentais (qualquer rotina repetitiva com uma frequência ou intensidade que leve a um comportamento restrito). Alavi et al.10 reconhecem que a definição de vício pode ser controversa, ainda assim eles também veem a dependência de uma substância ou atividade como a característica central.

A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial da Saúde (OMS) tem mostrado preferência pelo termo “dependência” em vez de “vício” e define uma síndrome de dependência como “um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos em que o uso de uma substância ou de uma classe de substâncias assume uma prioridade muito mais elevada para um dado indivíduo do que outros comportamentos que antes tinham maior valor”.11 A declaração passa a listar os critérios para o diagnóstico: (a) forte desejo ou compulsão, (b) abstinência fisiológica ao parar o uso, (c) evidência de tolerância, (d) negligência progressiva de prazeres ou interesses alternativos e (e) uso persistente mesmo em risco de dano. A recentemente lançada quinta edição do Manual de diagnóstico e estatística de transtornos mentais (DSM-5), da Associação Americana de Psiquiatria, inclui a categoria de “Transtornos relacionados a substâncias químicas e vício” com critérios semelhantes aos da CID-10 e não utiliza o termo “dependência” em nenhuma circunstância. No entanto, nesta última edição, o jogo de azar é listado pela primeira vez como sendo viciante, enquanto jogos da internet, embora não listados como viciantes, são sinalizados para estudo adicional.12 Assim, parece justo dizer que um consenso está se desenvolvendo para incluir não só substâncias químicas, mas também certos comportamentos dentro de qualquer trabalho de definição de vício.

Deve-se levar em conta que nem todos os comportamentos compulsivos são vícios. Como Marks13 indica, muitos de nossos comportamentos de sobrevivência diária, como comer, beber e até mesmo a prática sexual, são comportamentos que se caracterizam pelo aumento do desejo de satisfazê-los com o passar do tempo, mas esse desejo é reduzido uma vez que o ato é concluído, então retorna depois de algumas horas ou dias. No entanto, não denominamos esses comportamentos como sendo vícios a menos que se tornem disfuncionais e vão além da necessidade ativa de sustentar a vida ou o bem-estar. Também não incluímos comportamentos disfuncionais não intencionais, como a síndrome de Tourette ou outros transtornos compulsivos.14 Assim, por definição, os vícios incluem apenas comportamentos que ainda estão sob controle voluntário, embora diminuído.

Processos neurológicos acerca do vício

Primeiramente, alguns antecedentes. Todo comportamento, tanto quanto sabemos, envolve a transmissão de informações através de células nervosas e de uma célula nervosa para outra. Essas células são frequentemente encontradas em feixes chamados núcleos e formam caminhos ou nervos feitos de feixes de axônios. A transmissão de informação ocorre de duas maneiras. Em primeiro lugar, a transmissão dentro das vias nervosas acontece por impulsos elétricos ao longo de axônios individuais. Em seguida, a transmissão de uma célula para outra envolve substâncias químicas chamadas neurotransmissores, que carregam essas mensagens ativando estruturas de proteínas nas células nervosas chamadas receptores. Os neurotransmissores comuns incluem dopamina, serotonina, ácido gama-aminobutírico (Gaba), peptídeos opioides e glutamato.15

Sempre que fazemos alguma coisa que nos causa bem-estar ou satisfaz algum desejo natural, seja provar um pedaço de bolo ou receber uma soma de dinheiro, o prazer resultante vem da ativação de sistemas de recompensa no cérebro. Esses sistemas envolvem áreas do córtex (órbito-frontal e ínsula), bem como áreas subcorticais, como o núcleo accumbens e a amígdala, em um conjunto chamado de circuito mesocorticolímbico (ou hedônico) (ver Figura 1). Estas estruturas incluem circuitos para uma variedade de neurotransmissores, tais como peptídeos opioides endógenos e dopamina.16 Isso ocorre quando o comportamento é normal e funcional, bem como quando o comportamento é disfuncional.

Figura 1

As linhas pontilhadas indicam aferências límbicas ao núcleo accumbens (NAc). As linhas azuis representam eferentes da NAc, que se pensa estarem envolvidos na recompensa da droga. As linhas vermelhas indicam projeções do sistema mesolímbico de dopamina, que se pensa ser um substrato crítico para a recompensa da droga. Os neurônios da dopamina originam-se na área tegmental ventral (ATV) e projetam-se para a NAc e outras estruturas límbicas, incluindo o tubérculo olfatório (TO), os domínios ventrais do caudate putamen (CP), a amígdala (AMG) e o córtex pré-frontal (PFC). O verde indica neurônios contendo peptídeos opioides, que estão envolvidos na recompensa em opiáceo, álcool e, possivelmente, nicotina. Estes sistemas de peptídeos opioides incluem os circuitos de encefalina locais (segmentos curtos) e o circuito ß-endorfina do mesencéfalo hipotalâmico (segmento longo). O sombreamento azul indica a distribuição aproximada dos complexos receptores GabaA (ácido gama-aminobutírico), que podem contribuir para a recompensa do álcool. As estruturas sólidas amarelas indicam receptores nicotínicos de acetilcolina que se supõem localizados nos neurônios contendo dopamina e peptídeos opioides (ARC, núcleo arqueado; Cer, cerebelo; DMT, tálamo dorso-medial; lC, colículo inferior; LC, locus coeruleus; LH, hipotálamo lateral; PAG, cinza periaquedutal; SC, colículo superior; SNr, substância negra pars compacta; VP, pallidum ventral).

Reimpresso com a permissão de Macmillan Publishers Ltda.: Eric J. Nestler, “Molecular Basis of Long-term Plasticity Underlying Addiction,” Nature Reviews Neuroscience 2, (fevereiro de 2001):126.

Uma revisão da pesquisa sobre o prazer feita por Berridge e Kringelbach17 sugere que a recompensa envolve pelo menos três aspectos relacionados: (1) o sentimento de prazer ou agrado, (2) a motivação (ou vontade) de obter o que é desejado e (3) a aprendizagem ou mudança de comportamento, que resulta da obtenção de uma recompensa. Os seres humanos experimentam diferentes sentimentos subjetivos de prazer, dependendo do objeto. Assim, os sentimentos prazerosos associados a um orgasmo sexual, uma droga opoide ou uma bela peça de música podem parecer diferentes. No entanto, de acordo com Berridge e Kringelbach, todos parecem surgir da atividade no circuito mesocorticolímbico.18

De acordo com Kalivas e Volkow,19 a dependência de drogas parece progredir em três etapas. Na primeira, os efeitos gratificantes da droga são acompanhados pela liberação de dopamina no núcleo accumbens, o que parece estar mais relacionado ao “querer” ou ao aspecto motivacional do sistema de recompensa do que ao aspecto do “prazer”20. A liberação de dopamina também está associada a mudanças de curto prazo na expressão gênica no próprio neurônio. As alterações gênicas são temporárias porque a proteína produzida é instável e persiste por somente algumas horas.21 Portanto, a sensação agradável causada pela droga dura pouco tempo, e sem que a dependência tenha sido iniciada.

O uso contínuo de drogas leva o indivíduo ao segundo estágio: o estágio de transição para o vício. Nessa fase, a ativação repetida do receptor da dopamina influencia o acúmulo de uma proteína mais estável, chamada ΔFosB (Delta FosB). A presença aumentada de proteína ΔFosB parece estar relacionada a alterações estruturais mais permanentes nas células do núcleo accumbens, no hipocampo e em outras estruturas do sistema de recompensa. Entre essas alterações está uma ramificação expandida na árvore dendrítica e proliferação de espinhas dendríticas produzindo efeitos aumentados de recompensa da droga (ver Figura 2).

A fase final (ou terminal) da dependência de drogas envolve aumento da vulnerabilidade à recaída causada por alterações adicionais na estrutura celular do sistema nervoso. Paradoxalmente, essas alterações se tornam maiores com o aumento dos períodos de abstinência. Essas adulterações na célula “convertem a vulnerabilidade a recaídas temporárias e reversíveis em características permanentes de dependência”.22 Como resultado, a pessoa viciada acha mais difícil parar a cada tentativa fracassada. Isto é descrito por Olsen23 como o sequestro do sistema de recompensa, levando aos efeitos disfuncionais associados a essas drogas.

As evidências agora sugerem que esse processo se aplica também a uma variedade de comportamentos gratificantes sob certas condições. Vinte e cinco anos atrás, Marks24 argumentou que, com base na definição da CID de síndrome da dependência, “a necessidade de viciados comportamentais de se envolver em sua rotina comportamental e o desconforto resultante da proibição de completá-la, respectivamente, lembram o desejo e os sintomas de abstinência daqueles que abusam de substâncias”.25 Ele notou ainda que alguns sintomas de abstinência são os mesmos entre as duas categorias, enquanto outros são específicos de substâncias. Mais oportuno a esta discussão, ele argumentou que alguns mecanismos cerebrais são comuns ao estabelecimento e manutenção de todos os vícios, sejam eles comportamentais ou relacionados a substâncias. Grant et al.26 também afirmam que as evidências cada vez mais indicam que os vícios comportamentais e os transtornos de uso de substâncias compartilham características comuns, tanto em termos de cognição como de sistemas neurotransmissores.

Se o vício é causado pelo efeito extraordinário da dopamina no sistema de recompensa por drogas, será que os comportamentos comuns também produzem esses efeitos? Claramente, nem todos os comportamentos gratificantes produzem efeitos viciantes, apenas aqueles que produzem artificialmente altas recompensas transcendem os dos eventos diários comuns. Somente atividades como jogos de azar, jogos on-line e pornografia produzem secreções tão altas de dopamina capazes de resultar em dependência. Isso dá a ideia de que alguns indivíduos são geneticamente programados para uma resposta viciante, o que é ainda mais apoiado pela constatação de que os vícios comportamentais e em substâncias são frequentemente encontrados nos mesmos indivíduos27 e em pessoas geneticamente relacionadas.28

Dependência e escolha

Descrever o vício em termos químicos e mecanicistas e observar a consequente resistência à mudança associada a eles naturalmente levaria a perguntar se de fato os viciados têm qualquer escolha no assunto. Poderia a escolha pessoal de alguma forma modificar esses processos neurológicos? Há dois aspectos quanto à questão da escolha nos vícios: (1) a escolha de se engajar em um determinado comportamento que eventualmente se torna um vício e (2) a escolha de continuar a se engajar em um comportamento após o vício ter sido estabelecido.

No que diz respeito à escolha inicial de se envolver em comportamentos potencialmente viciantes, pode-se argumentar que a liberdade individual é plena antes do vício; portanto, a pessoa tem total responsabilidade quanto a agir ou não. No entanto, mesmo nessa fase, fatores genéticos parecem intervir, influenciando a escolha voluntária. Um estudo de Minnesota sobre gêmeos criados separadamente indicou uma forte correlação nas crenças religiosas entre gêmeos idênticos e correlações muito mais fracas ou inexistentes entre gêmeos fraternos.29 De modo semelhante, um estudo holandês descobriu que os comportamentos de busca por sensações também estavam ligados a fatores hereditários.30 Como Gene Heyman argumentou, “as crenças religiosas são voluntárias; genes afetam crenças religiosas; [portanto] os genes afetam o comportamento voluntário.31

Figura 2. Regulação da Estrutura Dendrítica por Abuso de Drogas

A figura mostra a expansão de uma árvore dentrítica após exposição crônica ao abuso de uma droga, como se observa no núcleo accumbens e no córtex pré-frontal. As áreas de ampliação mostram um aumento nas espinhas dendríticas, o que é postulado ocorrer em conjunto com terminais nervosos ativados. Tais alterações na estrutura dentrítica, que são semelhantes às observadas em outros exemplos de plasticidade sináptica, como a potencialização a longo prazo, poderiam mediar respostas sensíveis de longa duração ao abuso de drogas ou estímulos do ambiente.

Reimpresso com a permissão de Macmillan Publishers Ltda.: Eric J. Nestler, Molecular Basis of Long-term Plasticity Underlying Addiction,” Nature Reviews Neuroscience 2, (fevereiro de 2001):126.

No entanto, a influência genética não significa ausência de poder de escolha. Uma análise mais detalhada do estudo de Minnesota mostra que, mesmo entre os gêmeos idênticos, a variância explicada é inferior a 50%, o que significa que outros fatores além dos genes, incluindo a escolha, explicam mais da metade da variância. Portanto, embora os genes possam fazer com que certos comportamentos sejam mais prováveis de ocorrer, há muito espaço para a escolha individual determinar se devem se envolver em comportamentos potencialmente viciantes.

O papel da escolha depois que um vício se estabelece é ainda mais interessante, uma vez que a dependência é muitas vezes definida em termos da compulsão de se envolver em um comportamento particular.32 Como discutido anteriormente, o vício envolve alterações no cérebro que tendem a reduzir o controle de impulsos e aumentar o desejo (ou vontade) para a recompensa que vem de um comportamento particular. Esse desejo aumentado pode ser acompanhado por efeitos de abstinência que reforçam negativamente o comportamento. No entanto, Heyman insiste em que “o vício é uma desordem de escolha”.33 Ele argumenta que os dados mostram que a maioria das pessoas que cumprem os critérios da dependência são capazes de parar até os 30 anos. A maioria para sem ajuda profissional, e as razões para essa interrupção incluem preocupações legais, preocupações econômicas e o desejo de respeito, especialmente dos membros da família. Ele conclui que “os correlatos da interrupção são os correlatos de escolha, e não de compulsão”.34

O argumento de Heyman, embora persuasivo, contém o defeito de ser desnecessariamente binário. A dependência não envolve compulsão total nem escolha irrestrita. Em vez disso, devido às alterações nos sistemas de recompensa descritos anteriormente, o vício envolve uma ruptura dos mecanismos de escolha, com fatores como a abstenção tornando a escolha mais difícil, aumentando a probabilidade de um comportamento autodestrutivo, embora este não seja um resultado inevitável. No entanto, assim como o cérebro é alterado pelo comportamento viciante, alterações no cérebro também ocorrem pelo exercício do comportamento voluntário. Assim, a plasticidade cerebral também garante a oportunidade de recuperação.

O papel da fé

Heyman relata que os viciados costumam dizer que abandonam as drogas porque “queriam ser um pai melhor, tornar seus próprios pais orgulhosos deles e não mais envergonhar sua família”.35 Em cada um desses casos, o viciado fez uma escolha. Uma vez que essas motivações são suscetíveis de ser reforçadas pela fé religiosa, espera-se que a fé religiosa seja um caminho valioso para acabar com o vício. Em conformidade, Hansen36 relatou que os tratamentos baseados na fé têm sido úteis para combater a dependência em Porto Rico. Os pesquisadores mostraram a eficácia da oração e da meditação sobre a autorregulação e o autocontrole.37 Vários estudos têm mostrado os efeitos da meditação38 e da plenitude mental39 sobre a plasticidade cerebral. No entanto, McCullough e Willoughby observaram que uma série de atividades são abrangidas pelos termos “oração” e “meditação” e que nem todas essas atividades são suscetíveis de ter os mesmos efeitos salutares.40 Pode-se acrescentar que nenhuma dessas atividades é estritamente cristã; algumas podem ser prontamente identificadas com práticas ligadas a outras tradições religiosas. Portanto, é necessário um grau de cautela na interpretação da pesquisa existente.

No entanto, a evidência fornece razão para a esperança de que, embora a dependência envolva alterações definitivas e profundas na estrutura e função do cérebro, o cérebro humano é criado com a capacidade de mudança, e essa mudança pode vir através do exercício da escolha, auxiliada por práticas religiosas como a oração, meditação e dependência do poder divino.

Os cristãos têm a promessa explícita de que uma “rota de fuga” de cada tentação é fornecida se confiarmos em Deus, que é “fiel”.41 Podemos pensar em poucas tentações mais poderosas do que aquelas representadas por vícios comportamentais. Essa promessa e outras como ela em toda a Escritura42 fornecem a garantia de que a confiança em Deus e a confiança em Sua fidelidade podem ser um recurso poderoso para vencer o vício mais escravizador.


Este artigo foi revisado por pares.

Austin C. Archer

Austin C. Archer, PhD, é professor de Psicologia e Educação na Universidade de Walla Walla (WWU), em College Place, Washington, Estados Unidos. Ele é bacharel e mestre pela Universidade Andrews em Berrien Springs, Michigan, Estados Unidos, e concluiu seu PhD em Aprendizagem e Cognição pela Universidade de Indiana, em Bloomington, Indiana, Estados Unidos. Desde 1991, ele tem lecionado Estatística e Pesquisa, bem como Psicologia Educacional, Cognitiva e Biológica na WWU. Ele também tem publicado artigos sobre ensino e aprendizagem e construtivismo. Atualmente, seus interesses de pesquisa estão na área de ciência cognitiva da aprendizagem e da religião.

Citação recomendada:

Austin C. Archer, “Aspectos biológicos do comportamento viciante,” Revista Educação Adventista 42:1 (Abril–Maio 2016). Disponível em https://www.journalofadventisteducation.org/pt/2017.3.3.

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  18. Ibid.
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  20. Berridge e Kringelbach, “Neuroscience of Affect,” op. cit.
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  24. Marks, “Behavioural (non-chemical) Addictions,” op. cit.
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  34. Heyman, Addiction: A Disorder of Choice, ibid., p. 173.
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  40. McCullough e Willoughby, “Religion, Self-regulation and Self-control,” op. cit., p. 84.
  41. Ver 1 Coríntios 10:13 (ARA). Todos os versos bíblicos deste artigo são citados da versão Almeida Revista e Atualizada. Todos os direitos reservados.
  42. Ver também Tiago 4:7 e Hebreus 2:18, assim como a promessa implícita de libertação encontrada na oração do Pai Nosso em Mateus 6:13. Efésios 6:11-18 também fornece uma lista de disciplinas espirituais que podem servir como escudo protetor contra a tentação.