John Wesley Taylor V

Escolas da Bíblia:

contornos do plano divino para a educação

Deus tem um plano para a educação? Se tem, os programas educacionais que Ele estabeleceu em toda a Bíblia comunicam características essenciais desse modelo? Paulo escreveu que as interações de Deus com Seu povo servem “como exemplos [...] para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos”.1 Dessa forma, parece que as escolas da Bíblia poderiam nos fornecer contornos esclarecedores de um plano divino para a educação.

A intenção deste artigo é tomar a posição sola Scriptura e pesquisar diretamente as escolas das Escrituras,2  das quais pelo menos dez estão documentadas – cinco no Antigo Testamento e cinco no Novo Testamento. Em cada uma delas, examinaremos os principais elementos da educação, incluindo o propósito educacional, a configuração escolar, as características do professor e do aluno, o currículo, os métodos, as atividades de aprendizagem e os resultados. Finalmente, procuraremos identificar temas e padrões compartilhados nesses exemplos que podem então servir como referência para a nossa prática à medida que nos esforçamos para realizar a educação cristã em ambientes contemporâneos.

A escola do Éden: uma sala de aula experimental

No princípio, Deus criou um ambiente adequado para um programa educacional: uma sala de aula ao ar livre que incorporava elementos estéticos.3 Na escola do Éden, Deus era o professor interagindo pessoalmente com Seus alunos, fornecendo orientação e esclarecendo as consequências.4

O currículo incluía o estudo da criação de Deus, tendo a natureza como livro-texto.5 Ele também incorporava o trabalho manual, os princípios da dieta e o entendimento das expectativas divinas.6 Os métodos de ensino focavam-se no pensamento de alto nível. Assim que Adão foi criado, Deus lhe atribuiu a tarefa cognitiva de dar nome aos animais, o que exigia o pensamento criativo.7 Com a criação de Eva, o aprendizado tornou-se colaborativo.8

Aos primeiros alunos foi dada responsabilidade. Eles deveriam administrar a terra, cuidar do jardim, de suas criaturas e usar seus recursos com sabedoria.9 O programa educacional incluía avaliação.10 Um ponto de avaliação, a árvore do conhecimento do bem e do mal, foi colocado no jardim, e os alunos tiveram o poder de escolha. Tragicamente, Adão e Eva desconfiaram da bondade de Deus e de Sua autoridade.11 Tentaram obter conhecimento sem Ele.12 Consequentemente, eles falharam no teste e foram expulsos do programa.

Deus, no entanto, não abandonou os alunos da escola do Éden. Em vez disso, Ele estendeu a mão para eles, fazendo-lhes uma série de perguntas reflexivas.13 Em meio ao desespero, Ele lhes deu esperança.14 Quando Adão e Eva deixaram o Éden,15 seu Mestre os ajudou a montar outra escola.

A Escola do Éden: uma sala de aula experimental

Propósito

Obter um conhecimento pessoal de Deus e de Seu plano para a vida

Ambiente

Sala de aula ao ar livre, um lugar de prazer estético

Professor

Deus interagindo pessoalmente com os alunos, fornecendo orientação, esclarecendo as consequências

Alunos

Adão e Eva, criados à imagem de Deus

Currículo

Estudo da criação de Deus; trabalho manual; princípios de dieta; compreensão do grande conflito

Métodos

Foco no pensamento de alto nível; aprendizado colaborativo; perguntas reflexivas

Atividades

Os alunos têm autoridade e responsabilidade para administrar a terra; liberdade de escolha; tempo para descansar; avaliação

Resultados

Falharam no teste e tiveram de deixar o programa; foi-lhes dado esperança, redenção, restauração

A escola dos patriarcas: uma escola com base na família

A escola dos patriarcas era uma escola de família. Abraão, por exemplo, forneceu instruções sobre um código de conduta centrado em Deus para seus filhos e para o resto de sua família.16 O propósito da escola era promover a lealdade a Deus e servir como um baluarte contra a idolatria.17 O objetivo era que os indivíduos pudessem experimentar a salvação.18

Os professores na escola dos patriarcas eram homens e mulheres de fé,19 resultado de uma relação pessoal com Deus.20 Deus, por sua vez, comunicava-Se diretamente com os instrutores,21 que estavam centrados no Céu22 e se esforçavam para seguir as instruções divinas.23 Esses instrutores não se recusavam a repreender a maldade ou esclarecer a conduta ética.24 No entanto, um papel determinante dos professores também era encontrado em sua função de pacificadores.25 Os professores eram sensíveis às necessidades dos alunos.26 Intercediam por eles e asseguravam-lhes a orientação divina em sua vida.27

O programa de estudos incluía princípios de moralidade e o desenvolvimento de disposições fundamentais, como a bondade, cortesia, generosidade e hospitalidade.28 Tratava-se da experiência nas práticas de trabalho e do desenvolvimento de uma ética do trabalho.29 Outros componentes do currículo incluíam princípios de nutrição,30 a importância do serviço31 e a necessidade da oração.32

As atividades de aprendizagem incluíam a adoração e a separação de um tempo para reflexão e comunhão com Deus.33 Eram dadas responsabilidade e oportunidade aos alunos para exercerem o poder da escolha.34 A avaliação ocorria tanto para alunos quanto para professores.35

Os resultados da escola patriarcal foram ilustres. José, que a princípio parecia apenas um filho favorito e mimado, logo deu evidências de caráter ético e ascendeu a cargos de responsabilidade.36 Da mesma forma, a despeito de Moisés haver passado pouco tempo na escola patriarcal, ela forneceu a base de seu sucesso.37 Foi nela que ele desenvolveu seu compromisso com Deus e com Sua causa.38

A escola dos patriarcas, quando totalmente implementada, serviu para preservar a adoração a Deus através de gerações. Infelizmente, isso veio a ser caso menos frequente, particularmente durante o período de escravidão no Egito. Um programa corretivo era necessário.

A Escola dos patriarcas: uma escola com base na família

Propósito

Promover lealdade a Deus servindo como um baluarte contra a idolatria; experimentar a salvação

Ambiente

A família; baseado na aliança

Professor

Patriarcas: chamados por Deus, indivíduos de fé, obedientes, focados no Céu, fraquezas reprovadas, pacificadores, sensíveis às necessidades dos alunos 

Alunos

Filhos e demais parentes

Currículo

Código de conduta e ética centrado em Deus; valores de justiça, bondade, cortesia, generosidade; trabalho ético; dízimo; nutrição; relações interpessoais

Métodos

Instrução direta; treinamento

Atividades

Adoração; ofertas; cultos; oração e reflexão; atribuição de responsabilidade e poder de escolha; avaliação de alunos e professores

Resultados

Indivíduos de caráter ético, altruístas, perdoadores, comprometidos com Deus, humildes, cheios do Espírito; conhecimento de Deus preservado; pais envolvidos

A escola do deserto: um programa intensivo e corretivo

Quando Deus tirou Seu povo do Egito, Ele estabeleceu uma escola. Este sistema de educação em massa começou quando Deus instruiu os pais a reunir seus filhos em suas casas para que não perecessem.39 Deus criou a escola para que os alunos pudessem conhecê-Lo, desenvolver fé Nele e adorá-Lo.40

A escola do deserto era bem organizada. Moisés era o líder e diretor,41 enquanto outros indivíduos como Arão, Bezalel, Miriam e Aoliabe exerciam o papel de assistentes.42 Esses instrutores foram escolhidos por Deus, cheios de Seu Espírito e dotados de habilidades.43 Especialmente consagrados para o Seu trabalho,44 eles seriam representantes de Deus.45 Deveriam ser caracterizados pela humildade, modéstia e por espírito receptivo, servindo como modelos para seus alunos.46 Os pais também deveriam participar da instrução de seus filhos.47

A escola possuía uma grande e diversa população estudantil.48 Embora principalmente formada por israelitas, o corpo estudantil também incluía uma “multidão mista” de egípcios.49 Inicialmente, os estudantes prometeram seguir a instrução de Deus e as regras da escola.50 Pouco tempo depois, porém, sob a liderança de um professor assistente, eles voltaram a adorar um deus pagão.51 Os alunos também murmuravam e reclamavam com muita frequência da liderança da escola, o local, o currículo, a dieta alimentar, suas atribuições e os longos anos de estudo.52 Apesar dessas reclamações, Deus concedeu a eles evidências contínuas de Sua proteção e amor.53

O programa de estudos centralizava-se no santuário, um currículo multimídia, prático e destinado a revelar o plano de salvação.54 No coração do tabernáculo estava a arca da aliança contendo a presença visível de Deus e Sua lei.55 Em essência, Deus e Sua palavra estavam no centro do currículo.

O programa educacional incorporava a transmissão de valores, incluindo honestidade, justiça, respeito, compaixão e generosidade.56 O currículo também incluía saúde e higiene,57 instruções específicas sobre dieta58 e princípios de vestuário.59 Os alunos aprendiam a importância do sábado e do dízimo.60 Eles deveriam reconhecer sua relação com a liderança,61 bem como respeitar os limites e reparar os erros.62 Fundamentalmente, os alunos deveriam aprender sobre Deus, entender Suas expectativas e desenvolver confiança Nele.63

Além do santuário, os materiais instrucionais incluíam objetos concretos e imagens visuais.64 Às vezes, por exemplo, o professor criava um memorial físico para comemorar eventos significativos.65 As atividades de aprendizado incluíam música,66 pesquisas de campo67 e o desenvolvimento de habilidades manuais.68 Os alunos estavam frequentemente envolvidos em experiências de adoração.69

Em várias ocasiões acontecia a avaliação.70 Embora houvesse alunos excepcionais, como Calebe e Josué, os resultados de forma geral eram decepcionantes. Lentamente, no entanto, uma compreensão corporativa começou a surgir sobre a natureza de Deus e de Sua relação com os alunos.71 Depois de 40 anos, os alunos da escola do deserto, ou melhor, seus filhos e netos formaram-se no programa de recuperação e estavam prontos para entrar na escola de Canaã.72

Escola do deserto: um programa intensivo e corretivo

Propósito

Ajudar os alunos a conhecer a Deus, ter fé Nele e adorá-Lo; revelar o plano da salvação

Ambiente

Rural e simples; centrado no santuário; estabelecido por meio de uma série de milagres; baseado na aliança

Professor

Deus; Moisés como líder; professores auxiliares escolhidos por Deus e cheios do Espírito; pais; todos que se caracterizassem por um espírito de ensino, temperança e uma relação pessoal com Deus

Alunos

Educação em massa de homens, mulheres e crianças; alguns não eram israelitas; inicialmente prometeram seguir a Deus, mas rapidamente regrediram; frequentemente reclamavam; rebelavam-se e se revoltavam às vezes 

Currículo

Deus e Sua Palavra; princípios de perdão e poder para viver; valores morais: honestidade, justiça, misericórdia, respeito, compaixão; saúde, vestuário, dieta, higiene; sábado, dízimo; consequências; relacionamentos 

Métodos

Multissensoriais; práticas; objetos concretos e imagens visuais; memoriais; repetição

Atividades

Música e louvor; habilidades manuais; pesquisa de campo; adoração; ofertas; avaliações

Resultados

Alguns alunos ilustres (por exemplo, Calebe e Josué); a maioria dos alunos falhou e teve de repetir o curso; lentamente, houve um entendimento geral acerca da natureza de Deus e sua relação com Ele

A escola de Canaã: educação baseada na comunidade

Antes de os israelitas entrarem em Canaã,73 Deus deu instruções especiais a respeito do programa educacional que eles deveriam estabelecer, conforme descrito em Deuteronômio 6:4-9.74 Alguns conceitos-chave são destacados: (1) Deus é o centro do programa educacional;75 (2) a dinâmica educacional é o amor, o escopo é abrangente;76 (3) as palavras de Deus compõem o currículo central, mas elas devem ser internalizadas primeiro na vida do professor;77 (4) o processo instrucional requer intencionalidade e integra teoria e prática;78 (5) as palavras de Deus devem guiar o desenvolvimento da pessoa por completo, abrangendo as dimensões física, intelectual, espiritual e social.79

A escola era baseada na comunidade. Alguma instrução ocorria em casa.80 Outro local importante era o santuário, particularmente durante as festas religiosas, quando uma instrução especial era dada pelos pais, sacerdotes e levitas.81 Além disso, a cada sétimo ano acontecia um momento em que a população predominantemente agrária abstinha-se de plantar ou podar suas vinhas, comendo apenas o que a terra produzia espontaneamente.82 Esse ano sabático poderia então ser utilizado para estudar a Lei de Deus, bem como para aprender vários ofícios.83

O corpo de professores da escola de Canaã incluía pais, sacerdotes e juízes.84 Esses mestres deveriam interiorizar a Palavra de Deus e evidenciar a fidelidade.85 Eles deveriam viver um estilo de vida saudável.86 Os professores eram, às vezes, especialmente comissionados para seu trabalho.87 O grupo de alunos da escola de Canaã incluía homens, mulheres, crianças e “os estrangeiros que moravam entre eles”.88 Mesmo os futuros reis de Israel deveriam ser educados estudando a Palavra de Deus.89

O programa educacional incluía o estudo da religião, aprendizado de valores, habilidades de vida e instrução sobre as relações sociais. As leis e os decretos de Deus estavam no cerne do currículo.90 Os valores morais eram enfatizados. Os alunos aprendiam práticas destinadas a promover a generosidade, particularmente para com “o estrangeiro, o órfão e a viúva”.91 Eles aprendiam a importância e as implicações da honestidade e integridade.92

Princípios de higiene, dieta e vestuário eram ensinados aos alunos.93 Eles deveriam aprender habilidades práticas, tais como projetos arquitetônicos e construção,94 bem como os princípios e práticas que deveriam governar as operações militares.95 O currículo também incluía uma compreensão do sistema judiciário e das responsabilidades legais.96 Aos alunos aprendiam princípios para orientar as interações e os relacionamentos sociais.97 Esses princípios tinham o objetivo essencial de salvaguardar os direitos dos vulneráveis e dos socialmente marginalizados.98

As atividades de aprendizagem incluíam música, adoração e louvor.99 Os alunos eram encorajados a fazer escolhas morais e estavam sujeitos a avaliação.100 Os professores às vezes usavam lembranças visuais dos conceitos-chave para reforçar o aprendizado.101 A escola de Canaã tinha como objetivo salvaguardar a fidelidade espiritual de Israel e servir como testemunha a outras nações.102 Infelizmente, em grande medida, ela não conseguiu cumprir esses propósitos.103 Em um esforço de trazer Seu povo de volta ao plano divino, Deus levantou juízes para libertá-lo e instruí-lo. Contudo, quando um juiz morria, “o povo voltava aos caminhos ainda mais corruptos do que os de seus antepassados”.104 Era clara a necessidade de um reavivamento.

Escola de Canaã: educação baseada na comunidade

Propósito

Preparar um povo para amar a Deus; salvaguardar a fidelidade espiritual de Israel; servir como testemunha para outras nações

Ambiente

Comunidade; lar; santuário, particularmente durante as festas religiosas e o ano sabático; baseado na aliança

Professor

Pais, sacerdotes, levitas, juízes; deviam relembrar a liderança de Deus no passado, viver um estilo de vida saudável; caracterizado pela fidelidade e obediência; comissionado para a obra

Alunos

Homens, mulheres, crianças e estrangeiros, até futuros reis; desenvolvimento integral da pessoa

Currículo

Deus e Sua Palavra; dízimo; evitar o oculto; valorizar a generosidade, honestidade, justiça, misericórdia; princípios de higiene, dieta, vestimenta; habilidades práticas; relacionamentos sociais 

Métodos

Instrução direta; lembranças visuais de conceitos-chave

Atividades

Música, adoração, louvor; tomada de decisões morais; avaliação

Resultados

Falha em grande escala; as pessoas serviram a Deus somente enquanto Josué e os anciãos estavam vivos; Deus levantou juízes para julgar e instruir; depois que eles morreram, as pessoas se voltaram ao paganismo

A escola dos profetas: um sistema focado no reavivamento

Samuel, profeta e último dos juízes, liderou a criação de programas de treinamento para preparar líderes espirituais.105 Posteriormente, reativadas pelos profetas Elias e Eliseu, as escolas localizavam-se em Jericó, Betel e Gilgal, entre outros locais.106 O papel de instrução dos profetas, contudo, não terminava com esses programas formais, mas estendia-se ao longo do período do Antigo Testamento.107

O propósito da escola dos profetas era triplo: (1) promover o reavivamento e a reforma;108 (2) fornecer orientação moral, especialmente à liderança civil;109 e (3) orientar uma nova geração de líderes espirituais.110

Chamados por Deus,111 os professores da escola dos profetas eram cheios de Seu Espírito.112 Como instrutores, eles deveriam receber e transmitir fielmente a mensagem de Deus.113 Isso incluía recapitular a liderança de Deus no passado e apontar as consequências das escolhas,114 registrar os eventos atuais como lições para as gerações futuras,115 abordar questões sociais como a injustiça e a violência116 e liderar eventos especiais de louvor e celebração.117

Esses professores relacionavam-se com os alunos de forma agradável. Eliseu, por exemplo, compartilhava refeições com eles e cuidava de seu bem-estar.118 Samuel tomava tempo para conversar com seus alunos e demonstrar compaixão.119 Os professores também eram pessoas de oração, intercedendo em favor de seus alunos.120

O currículo baseava-se na Palavra de Deus e especialmente em entender o caráter de Deus e Sua lei.121 Ele incluía o estudo de doutrinas específicas, como o dízimo, o sábado, a missão e o ministério do Messias, Sua segunda vinda e a Nova Terra.122 O programa de estudos também focava o desenvolvimento do caráter, destacando particularmente os valores centrais da justiça, da misericórdia e da humildade.123 Os alunos deveriam se envolver em testemunho e serviço.124 A ênfase estava no ensino de música, história, saúde e trabalho manual.125

Os métodos de ensino utilizavam parábolas e alegorias,126 bem como ilustrações visuais.127 Os alunos recebiam responsabilidades, por exemplo, preparando comida para a escola e participando nos serviços religiosos.128 Os alunos também tinham a oportunidade de fazer escolhas e compreender a consequências de suas ações.129 Eles estavam sujeitos a avaliação.130

A escola dos profetas obteve resultados significativos. A injustiça social foi combatida com êxito, e a nação experimentou paz e prosperidade.131 As sociedades circunvizinhas observaram o efeito e desejaram conhecer o verdadeiro Deus.132 O resultado mais importante, no entanto, foi o reavivamento e a reforma evidenciados em vidas mudadas, obediência à vontade de Deus e um derramamento do Seu Espírito.133

Tragicamente, no entanto, o trabalho dos profetas foi muitas vezes ignorado, ridicularizado ou rejeitado.134 Alguns dos profetas foram mortos.135 Como resultado, o povo experimentou turbulência social e, finalmente, a destruição.136 O colapso da escola dos profetas foi agravado pelo surgimento de falsos profetas, indivíduos que fingiam transmitir uma mensagem de Deus, mas que “falavam mentiras” motivados pela ganância, posição e poder.137 Precisava-se desesperadamente de um profeta firme e corajoso.138

Escola dos profetas: um sistema focado no reavivamento

Propósito

Promover o reavivamento e reforma; fornecer orientação moral, especialmente para a liderança civil; orientar a geração de líderes espirituais 

Ambiente

Escolas formais, frequentemente em cidades ou vilas; instrução informal por profetas individuais em uma variedade de ambientes

Professor

Profetas: homens e mulheres chamados por Deus, cheios de Espírito; relembraram acerca da liderança de Deus no passado; mostraram as consequências das escolhas; registraram eventos atuais como lições; trabalho personalizado com alunos; pessoas de oração

Alunos

Líderes civis; população em geral; “filhos dos profetas”

Currículo

Baseado na Palavra de Deus, na compreensão de Sua lei, misericórdia, perdão e consequências; doutrinas do dízimo, sábado, Messias, Céu; valores de justiça, misericórdia, humildade; música, história, saúde, trabalho manual

Métodos

Mentoria; parábolas e alegorias; memoriais de conceitos e eventos; ilustrações visuais

Atividades

Tomada de decisão moral; testemunho e serviço; música e louvor; profetizar; preparar alimentos e acomodações para a escola; entregar mensagens de Deus; avaliação

Resultados

Injustiça social confrontada; paz e prosperidade nacionais; reavivamento e reforma; derramamento do Espírito de Deus; tragicamente, muitas vezes os profetas foram ignorados, ridicularizados e rejeitados, resultando em tumulto social, violência e destruição

A escola de João Batista: simplicidade e reforma

No Novo Testamento, a primeira escola identificada é aquela em que João Batista foi o único aluno. Era uma escola de família, uma escola cujo propósito preparou o caminho para uma reforma.

A escola estava localizada em um ambiente rural, em um contexto que parecia contribuir para o seu sucesso.139 Era uma escola de dois professores, Zacarias e Isabel. Eles eram indivíduos de oração, cheios do Espírito, e sua vida evidenciava seu compromisso com Deus.140 Deus Se comunicava com os professores, e eles, por sua vez, transmitiam uma visão do chamado de Deus a seu aluno.141

João Batista caracterizava-se por certos atributos desenvolvidos ao longo da experiência educativa: coragem, humildade e um senso de vocação divina. Em seu ministério, por exemplo, João pregava com ousadia.142 Mas também desenvolvia a disposição da humildade: “Depois de mim”, disse ele, “vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar as suas sandálias”.143

Embora o programa de estudos não seja explicitamente definido, uma série de características podem ser inferidas. Parece que foi dada instrução sobre princípios de estilo de vida e justiça social,144 e parece que o currículo incluía uma ênfase na Palavra de Deus e preparava o aluno para testemunhar.145 A simplicidade da dieta e do vestuário prevalecia.146

Os resultados do ministério de João foram significativos. “A ele vinha toda a região da Judeia e todo o povo de Jerusalém. Confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão”.147 Jesus o descreveu como “mais que profeta”.148 Talvez o resultado mais significativo dessa experiência educacional tenha sido que João foi capaz de reconhecer e proclamar Jesus como o Filho de Deus.149

A escola de João Batista: simplicidade e reforma

Propósito

Realizar uma reforma da piedade 

Ambiente

Baseado na família; rural e rústico

Professor

Pais que observavam os mandamentos, indivíduos de oração e cheios do Espírito

Alunos

João e os discípulos de João; senso do chamado divino; corajosos e destemidos; humildes; cheios do Espírito

Currículo

Princípios de estilo de vida: simplicidade de dieta e vestuário; ênfase na Palavra de Deus

Métodos

Autoestudo

Atividades

Jejum e oração; testemunho e evangelismo

Resultados

Tornou-se forte no espírito; repreendeu sem medo mesmo a realeza; provocou arrependimento e reforma

A escola onde Jesus estudou: uma escola do lar

Jesus não frequentou as escolas rabínicas de Seu tempo. Quando Ele ensinou no templo, o povo ficou maravilhado e perguntou: “Como foi que este homem adquiriu tanta instrução, sem ter estudado?”150 No entanto, Jesus era bem-educado. Lucas, por exemplo, observa que “Ele foi a Nazaré [...] e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler”.151

Se Jesus não frequentou uma escola formal, como Ele aprendeu? Essencialmente, Seus pais eram Seus professores. José foi descrito como um “homem justo”, sensível às circunstâncias e aos sentimentos dos outros.152 Maria era retratada como alguém que “foi agraciada por Deus”.153 Ela também era caracterizada por um espírito reflexivo.154 Juntos, os pais de Jesus esforçaram-se por cumprir as obrigações civis e religiosas155 e proporcionar um ambiente seguro para Jesus,156 embora fossem de escassos meios econômicos.157

O cenário educacional não era idílico, uma vez que uma parte da experiência inicial de Jesus ocorreu em um país estrangeiro onde Ele e Seus pais eram refugiados.158 Posteriormente, eles retornaram para a casa da família em Nazaré, uma pequena cidade no interior da Galileia. Era uma comunidade, porém, com uma reputação questionável.159

Como estudante, Jesus era curioso. Com a idade de 12 anos, Ele passou vários dias no templo com os eruditos religiosos “ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas.”160 Jesus também era uma criança sociável e extrovertida. Quando ficou perdido, Seus pais pensaram que Ele estivesse com parentes ou amigos.161

Referindo-se ao desenvolvimento de Jesus na infância, o médico Lucas observou que “o menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele”.162 Depois da visita de Jesus ao templo, com 12 anos, Lucas descreve o desenvolvimento posterior, acrescentando a dimensão social.163

Aquele programa de estudos promoveu Seu desenvolvimento integral. Jesus, por exemplo, desenvolveu habilidade em um trabalho manual que aprendeu com José.164 O ministério posterior de Jesus evidenciou Sua aguçada percepção do mundo natural,165 bem como Sua compreensão das Escrituras.166 Os ensinos de Cristo também evidenciavam Seu estudo perceptivo das pessoas e dos acontecimentos da vida cotidiana.167

Os resultados da educação de Jesus podem ser vistos em Seu senso de uma missão divina para Sua vida. Aos 12 anos, Ele perguntou a Seus pais: “Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?”168 Ele também desenvolveu Seu discernimento. Quando os pais de Jesus o encontraram no templo, perguntando e respondendo perguntas, “todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas”.169 Talvez mais significativamente, Jesus desenvolveu uma relação pessoal com Deus.170 Em essência, a primeira educação de Jesus O preparou para o ministério.171

A Escola onde Jesus estudou: uma escola do lar

Propósito

Conhecer a Deus e Seu plano; preparar para uma vida de ministério

Ambiente

O lar, não as escolas rabínicas; Egito e Nazaré, não ambientes idílicos

Professor

Pais: justos, submissos à liderança de Deus, cheios do Espírito Santo; de espírito reflexivo; cumpriam obrigações civis e religiosas; procuravam proporcionar um ambiente seguro; escassos meios econômicos 

Alunos

Jesus: questionador, sociável e extrovertido, confiável, obediente

Currículo

As Escrituras; a natureza; habilidades manuais; experiências de vida

Métodos

Estímulo; aprendizagem; autoestudo 

Atividades

Estudo aprofundado das Escrituras; participação em experiências religiosas; observação do mundo natural; estudo perceptivo das pessoas e das interações sociais; fazer perguntas

Resultados

Desenvolvimento integral: físico, intelectual, espiritual, social; senso da missão divina; discernimento; resistência física; compaixão pelos socialmente marginalizados; vida de oração; preparados para cumprir Seu propósito

A escola onde Jesus ensinou: um programa de discipulado

O ministério de ensino de Jesus revelou talvez mais claramente o plano divino para a educação. Seu amplo propósito era revelar o caráter de Deus e, por extensão, os princípios de Seu reino.172

Embora Jesus frequentemente ensinasse na sinagoga e mais tarde no templo,173 Seu contexto instrucional era variado. Ele incluía o campo aberto, casas particulares, além de locais públicos nas cidades e vilas.174 Seus alunos eram, na maioria das vezes, Seus 12 discípulos.175 Em certas ocasiões, Ele ensinava grupos maiores, atingindo, às vezes, os milhares.176 No entanto, em outros momentos, Seu ensinamento era individual, como foi no caso de Nicodemos e da mulher no poço.177 Entre os participantes de suas aulas estavam mulheres e crianças, além de operários, comerciantes, membros das forças de segurança, escribas e líderes religiosos.178

Suas características pessoais contribuíam significativamente para o Seu sucesso como professor. Esses atributos incluíam percepção,179 ternura e simpatia180 e um espírito de humildade.181 Jesus foi ainda caracterizado por criar contextos de alegria,182 levar os alunos ao sucesso,183 reconhecer as diferenças entre eles184 e confrontar corajosamente o erro.185 Seus alunos viveram experiências de associação pessoal com seu professor,186 bem como tiveram uma sensível evidência do valor que Ele concedia a cada indivíduo, até mesmo àqueles marginalizados pela sociedade.187 Mas, talvez, Seu atributo mais significativo tenha sido a prioridade da oração.188

Em Sua instrução, Cristo enfatizou certos temas que incluíam o papel das Escrituras,189 a importância de distinguir o importante do trivial,190 reconhecer o “plano geral”,191 enfatizar o serviço192 e ter uma visão do futuro.193 Jesus dirigiu Seus ensinos a envolver ativamente Seus alunos na experiência de aprendizagem. Isso implicou um foco no pensamento,194 no conhecimento,195 no entendimento,196 no ser197 e no fazer.198

Em Seus ensinamentos, Cristo usou uma variedade de estratégias instrucionais, métodos que promoveram o pensamento de alto nível e ajudaram Seus alunos a melhor entender, recordar e aplicar Suas instruções. Essas estratégias incluíam ilustrações,199 histórias,200 coisas novas201 e referência a eventos históricos.202 Elas incorporavam o uso de analogias,203 objetos tangíveis,204 demonstração205 e repetição.206 Outros métodos instrucionais incluíam o uso de perguntas,207 comparação e contraste,208 paradoxos e anomalias209 e ênfase usando hipérbole.210 Em várias ocasiões, Seus alunos também se envolveram no aprendizado ativo,211 na resolução de problemas212 e no aprendizado colaborativo.213

Jesus exercia uma profunda influência sobre Seus alunos. Quando Ele concluía uma aula, Seus ouvintes ficavam admirados com Seu ensinamento. Voltando-se uns para os outros, eles perguntavam: “De onde é que este homem consegue tudo isso?” “Nunca vimos em Israel uma coisa assim!”214 Um dia, alarmados com Sua crescente popularidade, os principais sacerdotes enviaram ao templo guardas para prendê-Lo. No final do dia, no entanto, os guardas voltaram com as mãos vazias. “Por que não o trouxestes?”, disseram os sacerdotes. “Jamais alguém falou como este homem,” declararam os guardas.215

A escola onde Jesus ensinou: um programa de discipulado

Propósito

Desmascarar o engano de Satanás a respeito do caráter de Deus; revelar os princípios do Reino dos Céus; glorificar a Deus

Ambiente

Ao ar livre: na encosta, à beira-mar; nas casas particulares; em locais públicos: templos ou sinagogas

Professor

Viviam em harmonia com a vontade de Deus; criavam contextos de alegria; convite ao sucesso; transmitiam ternura, simpatia; instrução diferenciada; atingiam os socialmente marginalizados; falavam com confiança; de espírito humilde; associação personalizada; centralidade na oração

Alunos

Discípulos: grupo de 12, grupo de 70; grandes grupos, chegando aos milhares; sessões individuais; adultos e crianças; homens e mulheres; trabalhadores diaristas, comerciantes, membros das forças de segurança, escribas e líderes religiosos

Currículo

Esclarecer os atributos de Deus; distinguir o essencial do trivial; reconhecer o “quadro geral”; compreender o passado; visualizar o futuro; centralidade nas Escrituras: instigar o pensamento, expandir os conceitos, esclarecer o sentido, criar conexões, fazer apelo à ação

Métodos

Ilustrações: histórias, notícias, eventos históricos, analogias, objetos tangíveis; demonstração; repetição; questões; comparação e contraste; paradoxos e anomalias; ênfase por meio de hipérbole; aprendizado ativo; solução de problemas; aprendizagem colaborativa

Atividades

Pensamento de alto nível: saber, compreender, ser, fazer; orar; testemunhar; serviço

Resultados

Multidões de milhares reuniram-se para ouvir Jesus; os ouvintes ficavam admirados com Seu ensino; alguns de Seus ouvintes rejeitaram-No e um de Seus discípulos O traiu; a maioria de seus discípulos levou avante efetivamente Seu ministério, mesmo com grande sacrifício pessoal

A escola da igreja cristã: uma escola missionária

Na conclusão de Seu ministério na Terra, Cristo instruiu Seus seguidores: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.”216 Essa comissão estabeleceu a escola da igreja cristã, focada no testemunho e no evangelismo. É instrutivo considerar exemplos dessa escola em ação.

Filipe, um dos sete diáconos, estava diretamente envolvido no processo de educação.217 De particular importância no encontro com o tesoureiro etíope estão o papel central do Espírito Santo, a natureza da instrução centrada em Cristo, o uso de perguntas instigantes, uma interação direta com a Palavra de Deus e a transformação do entendimento, das atitudes e da vida do aluno.

Quando criança, Timóteo recebeu orientações bíblicas de sua mãe e avó.218 Observando a influência positiva dessa educação inicial, o apóstolo Paulo convidou Timóteo para se juntar ao seu ministério como aprendiz.219 Como mentor, Paulo encorajou Timóteo a se concentrar no desenvolvimento do caráter, rejeitar a atração do materialismo e ensinar os outros através do exemplo.220 A igreja em seguida reconheceu em Timóteo o dom de ensinar e de modo especial o comissionou para esse ministério.221

Da mesma forma Tito, um gentio convertido na Ilha de Creta, foi nomeado para ensinar vários grupos de indivíduos, os quais incluíam homens e mulheres mais velhos, jovens e até mesmo escravos. Eles deveriam receber um treinamento orientado para os valores e baseado na Bíblia. Tito também deveria instruir outros ao ministério de ensino.222

A educação na igreja primitiva ocorreu em uma variedade de ambientes, incluindo edifícios públicos, casas particulares, na natureza e dentro da família.223 Os estudantes incluíam judeus e gentios, crianças e adultos, reis e escravos.224 Esta era a abrangência do esforço educacional de que os adversários dos apóstolos os acusavam quando afirmavam que eles ensinavam “todos em todos os lugares”.225

Os professores incluíam os apóstolos e outros líderes da igreja.226 A escola também incorporava o conceito de que os crentes deveriam instruir uns aos outros e que os pais deveriam ensinar seus próprios filhos.227 O ensino era considerado um chamado divino, intimamente ligado ao papel de pastor.228 Aqueles que eram chamados a ensinar deveriam ser instruídos na Palavra e ter um entendimento claro da crença e da doutrina.229 Eles deveriam ser ousados e corajosos, pacientes e gentis, confiantes, qualificados e fiéis.230 Deveriam ensinar como cooperadores com Deus.231

O currículo se concentrava na Palavra de Deus, particularmente nos ensinamentos de Jesus.232 Os alunos deveriam entender o evangelho,233 desenvolver o caráter cristão e se dedicar a uma vida de serviço.234 As estratégias de ensino incluíam treinamento e mentoria (modeling & mentoring), bem como comunicação oral e escrita.235 As atividades de aprendizagem incluíam a aquisição de habilidades práticas, a aplicação do conhecimento, trabalho em equipe, serviço e testemunho.236

A escola da igreja primitiva alcançou resultados significativos. Os crentes “perseveravam na doutrina dos apóstolos”, o que produziu uma influência transformadora em sua vida.237 Os efeitos foram sentidos em toda a sociedade, e muitos crentes foram acrescentados à igreja.238

A escola da igreja cristã: uma escola missionária

Propósito

Cumprir a comissão evangélica

Ambiente

Templo, sinagogas e outros locais públicos (por exemplo, o Areópago e a escola de Tyrannus); casas particulares; ao ar livre (por exemplo, ao lado do rio em Filipos, no Deserto de Gaza)

Professor

Cristo e o Espírito Santo; apóstolos e outros líderes da igreja; pais, avós; especialmente comissionados; corajosos, destemidos, pacientes, gentis, confiantes, qualificados, fiéis

Alunos

Judeus e gentios; crianças e adultos; reis e escravos; qualquer um, em qualquer lugar

Currículo

Palavra de Deus, especialmente as palavras de Jesus; compreender o plano da salvação; doutrinas: estado dos mortos, segunda vinda; desenvolvimento do caráter

Métodos

Instrução direta centrada em Cristo; treinamento; aprendizagem; perguntas instigantes; encorajamento; comunicação oral e escrita

Atividades

Interação direta com a Palavra de Deus; aplicação do conhecimento; aquisição de competências práticas; trabalho em equipe; música; serviço; testemunho e evangelismo

Resultados

Transformação do espírito, dos atos e da vida; os não crentes ficavam surpresos; impacto sentido em toda a sociedade; muitos crentes foram acrescentados à igreja

A escola do Céu: educação para a eternidade

O plano divino para a educação culmina com a escola do Céu. Como será essa escola? Enquanto o local ultrapassa a compreensão,239 a Escritura fornece um esboço de suas características. A escola inclui uma cidade, a Nova Jerusalém.240 É um lugar de prazer estético,241 iluminado pela presença de Deus.242 Além disso, a sala de aula vai novamente incluir um jardim,243 com o aprendizado ocorrendo em um ambiente natural e pacífico.244

Deus será o instrutor,245 e os redimidos serão os estudantes.246 O Professor e os alunos viverão juntos,247 e os alunos irão interagir diretamente com Ele, em Quem “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.”248

Embora os alunos da escola do Céu sejam numerosos e diversos,249 os padrões de admissão são elevados. Os alunos devem ter “mãos limpas e um coração puro”.250 Eles devem ser comprometidos em conhecer e viver a verdade.251 Eles são os vencedores cujos nomes “estão escritos no livro da vida do Cordeiro”.252

O programa de estudos focará o caráter de Deus,253 as maravilhas de Sua criação254 e o plano da salvação.255 Ele também incluirá habilidades manuais,256 música,257 serviço258 e culto.259 De modo especial, os alunos concentrarão seu estudo nos pontos que não puderam compreender durante sua vida terrena.260

Os alunos da escola do Céu desenvolvem relacionamentos profundos e duradouros com os redimidos de diversas origens e culturas.261 Eles também se envolvem no julgamento,262 que envolve pensamento de alto nível, análise crítica e avaliação.

De muitas maneiras, a primeira escola, a escola do Éden, e a escola do Céu são notadamente semelhantes. Isso não é nenhuma surpresa, já que o Éden era um campus extensão da escola do Céu. No entanto, há uma importante diferença. Na escola do Céu não haverá avaliação, nenhuma árvore do conhecimento do bem e do mal. Os alunos já passaram no teste, e diante deles está uma eternidade de aprendizagem e desenvolvimento autorregulados.

Há, no entanto, uma atividade que substituirá a avaliação. Os alunos da escola celestial estarão envolvidos no testemunho.263 Os redimidos compartilharão suas próprias experiências da incrível graça e poder de Deus, a convicção de Sua bondade e amor com os anjos e outros seres não caídos.264 A palavra de seu testemunho contribui para a eterna segurança do universo.265

Quais serão os resultados da escola do Céu? Alegria, alegria ilimitada,266 prazer de estar na presença de Deus267 e de experimentar Sua nova criação.268 Isso é deleite puro porque a tristeza, a dor e o sofrimento foram banidos.269 Além disso, os alunos da escola do Céu experimentam segurança,270 paz,271 sentimento de pertencer272 e oportunidades ilimitadas para o desenvolvimento contínuo.273

A escola do Céu: educação para a eternidade

Propósito

Compreender Deus e Seu plano para o Universo; experimentar desenvolvimento ilimitado e a realização de potencial pleno; trazer segurança eterna para o Universo

Ambiente

Céu e a Nova Terra: lugar onde Deus está, lugar de prazer estético; Cidade Santa e ambientes naturais de paz, proteção e segurança

Professor

Deus, o Pai, Jesus Cristo e o Espírito Santo; anjos e outros seres não caídos 

Alunos

Uma grande multidão de todas as nações, etnias e grupos linguísticos; elevados padrões de admissão: eles são obedientes, fiéis e vencedores; vestes brancas, novo nome; vestidos de imortalidade

Currículo

Caráter de Deus; maravilhas da criação de Deus; plano da salvação; habilidades manuais: construção, horticultura; música vocal e instrumental, interpretação e composição

Métodos

Interação direta com instrutores; relacionamento com colegas de diversas origens; nenhuma avaliação, os alunos já passaram no teste; exploração, descoberta; aprendizagem autorregulada

Atividades

Adoração, louvor e celebração; testemunhar, compartilhar a experiência da graça e do poder surpreendentes de Deus; serviço; julgamento: pensamento de alto nível, análise perceptiva, avaliação

Resultados

O grande conflito terminou, o caráter e os atos de Deus são vindicados para sempre; alegria, segurança, paz e pertencimento ilimitados; desenvolvimento contínuo

Temas emergentes

A educação cristã produz frutos quando se conecta às suas raízes. Quais são, então, os temas que emergem dessas escolas descritas na Bíblia?

O propósito das escolas da Bíblia era o de que os alunos pudessem obter um conhecimento prático de Deus. Como resultado, eles deveriam desenvolver fé Nele e em Seu plano para sua vida. Devido ao grande conflito entre o bem e o mal, as escolas deveriam desmascarar o engano de Satanás em relação ao caráter de Deus e revelar os princípios de Seu Reino. Principalmente, elas deveriam servir como um baluarte contra o paganismo e a idolatria. As escolas deveriam delinear o plano da salvação e orientar seus alunos a experimentar a graça e o poder divinos. Em última instância, essas escolas deveriam orientar os líderes espirituais, indivíduos preparados para cumprir a comissão divina e comprometidos com uma vida de ministério.

Embora o local das escolas variasse, alguns padrões surgiam. O lar era o local educacional mais importante, seguido de perto pela igreja. Outro ambiente frequente era ao ar livre, onde os alunos podiam estar em contato direto com a criação de Deus. Às vezes, locais públicos eram utilizados, especialmente para alcançar aqueles que não podiam entrar em contato com a escola.

Deus era o supremo Professor em cada uma das escolas. Seus assistentes eram sacerdotes, profetas, pastores, outras pessoas piedosas e pais. Estes últimos figuravam com maior proeminência. No entanto, todos eram chamados por Deus e deviam ser guiados pelo Seu Espírito. Muitos foram especialmente comissionados para o trabalho. Esses professores deveriam ser caracterizados pela coragem, humildade, paciência, mansidão, fidelidade e temperança. Eles deveriam evidenciar um espírito acessível e sensibilidade às necessidades de seus alunos. Deveriam ser pessoas de oração e fé. Deveriam dar orientação, esclarecer consequências, reprovar o pecado, rever a liderança de Deus no passado, transmitir ternura e simpatia, interagir pessoalmente com os alunos e criar contextos de alegria.

Os alunos eram compostos por homens e mulheres, jovens e idosos, crentes e não crentes. Naquela época, a instrução era fornecida a grandes grupos de estudantes, chegando às centenas ou milhares. Mais frequentemente, no entanto, a instrução era dada a pequenos grupos de alunos e, às vezes, um a um. O foco estava no desenvolvimento integral da pessoa, particularmente em termos das dimensões mental, física, social e espiritual. Os alunos deveriam ser questionadores, confiáveis, ousados, humildes e cheios do Espírito. Eles deveriam ter um claro sentimento do chamado divino. Às vezes, infelizmente, eles se ressentiam por várias características do programa educativo, reclamavam e até se rebelavam. Seus professores, entretanto, não os abandonavam. Em vez disso, eles pacientemente continuavam seu trabalho em favor dos alunos, considerando-os como candidatos à salvação, criados à imagem de Deus e redimidos por Sua graça.

A Palavra de Deus estava no centro do currículo. Através do estudo das Escrituras, os alunos deveriam desenvolver uma compreensão do caráter de Deus, do Grande Conflito e do plano da salvação. Os alunos também deveriam estudar as obras de Deus discernindo as evidências de Seu caráter expressas em Sua criação. Eles deveriam obter habilidades práticas e cultivar uma forte ética de trabalho. Deveriam desenvolver um estilo de vida caracterizado pela temperança, simplicidade alimentar e vestuário, e um destaque era dado à saúde e higiene. As matérias de estudo incluíam música, história, relações interpessoais e uma compreensão das consequências de suas ações. Um dos mais importantes elementos do programa de estudos era o desenvolvimento do caráter, a formação de um código de conduta centrado em Deus.

Uma variedade de métodos era usada nas escolas. Entre eles encontramos: instrução direta, demonstração, repetição, treinamento e mentoria, ciclo de aprendizado e instrução focada no pensamento de alto nível, incluindo criatividade e análise perceptiva. Esses processos eram fomentados por questões intrigantes, reflexão e resolução de problemas. Os professores frequentemente usavam ilustrações, analogias, parábolas e alegorias, assim como histórias, notícias e eventos históricos. Também eram empregados objetos materiais, imagens visuais e experiências multissensoriais. Os professores ainda promoviam a aprendizagem ativa, aprendizagem colaborativa, exploração e descoberta.

Os alunos participavam em atividades de aprendizagem significativas. Eles se engajavam no estudo aprofundado das Escrituras, observavam a natureza e as interações sociais, faziam perguntas, aplicavam o conhecimento e adquiriam habilidades do mundo real. Eles se engajavam em pesquisa de campo, serviço, testemunho e evangelismo, recebiam responsabilidade e oportunidade de tomar decisões morais. Os alunos também participavam de várias experiências espirituais, incluindo oração e reflexão, música e louvor, celebração e adoração. Eles eram avaliados e também participavam como avaliadores.

Os resultados das escolas da Bíblia foram variados, não devido a imperfeições no projeto, mas por causa de falhas na implementação. Poucos pais levaram a cabo suas responsabilidades dadas por Deus, e gerações cresceram sem um conhecimento Dele. Nas escolas, os alunos começaram a ignorar ou ridicularizar seus professores, e alguns rejeitaram o programa em si, rebelando-se e até mesmo provocando tumulto. Como resultado, alguns professores ficaram desanimados e abandonaram suas tarefas de ensino.

A boa notícia é que Deus não desistiu, nem os professores comprometidos. Eles perseveraram e apresentaram aos seus alunos a esperança da redenção e restauração. E houve alunos brilhantes, homens e mulheres que experimentaram uma transformação de compreensão, atitudes e vida. Eram indivíduos bem equilibrados, com vigor físico, sabedoria, habilidades sociais e um profundo compromisso com Deus. Eles desenvolveram caráter ético, evidenciaram um profundo senso da missão divina, viveram uma vida de oração e foram cheios do Espírito. Eles enfrentaram corajosamente a injustiça social, demonstraram compaixão pelos socialmente marginalizados e conduziram eficientemente seu ministério, mesmo com grande sacrifício pessoal.

De forma geral, as escolas da Bíblia preservaram o conhecimento de Deus e prepararam indivíduos que entenderam mais claramente a natureza de Deus e sua relação com Ele. O resultado foi reavivamento e reforma. Além disso, um impacto foi sentido em toda a sociedade. Os não crentes foram alcançados, e os crentes foram acrescentados à igreja.

Hoje, como educadores cristãos, buscamos compreender e implementar o plano de Deus para a educação. As escolas das Escrituras fornecem os contornos desse plano divino, uma estrutura sobre a qual podemos desenvolver, implementar e avaliar com segurança e eficácia os nossos esforços na educação cristã.

Este artigo foi revisado por pares.

John Wesley Taylor V

John Wesley Taylor V, PhD, EdD, atua como diretor associado de Educação na Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia desde 2010. Obteve um PhD em educação pela Andrews University e um EdD em Psicologia Educacional pela University of Virginia (Charlottsville, Virgínia). Este artigo é baseado em uma apresentação na Conferência sobre Identidade Adventista, de 13 a 15 de outubro de 2022, na Universidade Andrews. Ele pode ser contatado em [email protected].

Citação recomendada:

John Wesley Taylor V, “Escolas da Bíblia: contornos do plano divino para a educação,” Revista Educação Adventista 43:1 (Outubro–Dezembro 2016). Disponível em https://www.journalofadventisteducation.org/pt/2018.1.2.

NOTAS E REFERÊNCIAS

  1. 1 Coríntios 10:11. Salvo indicação em contrário, todos os textos bíblicos neste artigo são citados da Nova Versão Internacional da Bíblia.
  2. Para os propósitos deste artigo, uma escola é definida como um ambiente em que um professor e um aluno interagem em uma experiência de ensino-aprendizagem.
  3. O campus incorporava árvores agradáveis à vista, fruta desejável para alimento e mesmo pedras preciosas (Gn 1:1-25; 2:8-12).
  4. Gênesis 2:15-17, 29; 3:8.
  5. Gênesis 1:3, 6, 9, 11, 14, 15, 20, 24; Salmos 19:1; Romanos 1:20.
  6. Gênesis 1:29; 2:15-17.
  7. Gênesis 2:19. Talvez seja significativo que a única descrição de Deus antes da declaração “Assim Deus criou a humanidade à sua própria imagem” (Gênesis 1:27) seja a de Deus como Criador. Quaisquer outros aspectos de Deus podem ser abraçados no conceito de imago Dei (à imagem de Deus) e certamente devem incluir a dimensão criativa.
  8. Gênesis 2:21, 22. Na verdade, o único momento no relato da criação em que Deus disse que algo “não era bom” foi quando Seu aluno estava trabalhando sozinho (Gênesis 2:18).
  9. Gênesis 1:26-28; 2:15.
  10. Gênesis 2:9, 16, 17.
  11. Gênesis 3:1-6.
  12. João 8:44; 2 Coríntios 11:3; 2 Pedro 1:16.
  13. Gênesis 3:8-13.
  14. Gênesis 3:15.
  15. Gênesis 3:16-19, 23, 24.
  16. Gênesis 18:19. Note que o professor ensinava por instrução direta e por modeling – treinando seus alunos “e seus descendentes”.
  17. Gênesis 6:5, 6. Preparando-se para entrar em Canaã, Jacó, por exemplo, convocou os de sua casa e todos os que estavam com ele e os instruiu: “Livrem-se dos deuses estrangeiros que estão entre vocês, purifiquem-se” (Gn 35:1-4).
  18. Este foco da salvação foi demonstrado, por exemplo, a Noé e sua família quando Deus disse: “Entre na arca, você e toda a sua família” (Gn 7:1). Veja também Lucas 17:27 e 1 Pedro 3:20.
  19. Enoque, Noé, Isaque, José e os pais de Moisés são expressamente identificados nas Escrituras como indivíduos cuja vida evidenciou uma fé tangível em Deus (Hb 11; Rm 4:15; Gl 3:9).
  20. Enoque e Noé, por exemplo, são descritos como quem “andava com Deus” (Gn 5:24; 6:9), enquanto Abraão é chamado de “amigo de Deus” (Tg 2:23).
  21. Gênesis 6:13-21; 17:1-21; 35:1, 11-15; 46:2-4; Êxodo 3. Quando Moisés, por exemplo, sentiu-se inadequado para a tarefa que tinha diante de si, Deus o encorajou, dando-lhe Aarão como um assistente e dizendo: “eu estarei com vocês quando falarem, e lhes direi o que fazer” (Êx 4:15).
  22. Abraão, por exemplo, antecipou “a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus” (Hb 11:8, 10). Outros “reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra [...] esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial” (Hb 11:13, 16).
  23. A Escritura registra que Noé “fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado” (Gn 6:22; 7:5), enquanto Enoque é descrito como aquele que “tinha agradado a Deus” (Hb 11:5). Da mesma forma, quando Deus instruiu: “Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei”, Abraão “obedeceu [...] embora não soubesse para onde estava indo” (Gn 12:1; Hb 11:8).
  24. Enoque falou sobre um dia de julgamento, quando Deus viria para “julgar a todos e convencer todos os ímpios a respeito de todos os atos de impiedade que eles cometeram” (Jd 14, 15). Da mesma forma, Noé delineou a justiça e reprovou o comportamento imoral (2Pe 2:5; Gn 9:20-27).
  25. Quando houve uma disputa entre os pastores quanto ao pasto, Abraão disse a Ló: “Não haja desavença entre mim e você, ou entre os seus pastores e os meus; afinal somos irmãos! Aí está a terra inteira diante de você. Vamos separar-nos. Se você for para a esquerda, irei para a direita; se for para a direita, irei para a esquerda” (Gn 13:8, 9). Com altruísmo semelhante, Isaque não discutiu com os pastores de Gerar sobre a propriedade dos poços que seus servos tinham cavado (Gn 26:19-22).
  26. Jacó, por exemplo, declarou: “Por isso, meu senhor, vai à frente do teu servo, e eu sigo atrás, devagar, no passo dos rebanhos e das crianças” (Gn 33:14).
  27. Gênesis 18:16-33; 24:7, 12-14, 40, 42-44.
  28. Gênesis 9:5, 6; 18:1-7, 19; 24:12-25.
  29. Gênesis 4:2; 6:14-16, 22. Isto é evidenciado, por exemplo, na oferta de Rebeca para fornecer água para os camelos (Gn 24:19, 44).
  30. Gênesis 9:4.
  31. Gênesis 12:2.
  32. Gênesis 24:12-14; 32:9-12. Os alunos aprenderam que deveriam formar relações de vida dentro da comunidade de fé (Gn 24:3; 26:34, 35; 28:1-9) e que o amor divino deve formar o alicerce da relação (Gn 24:67).
  33. Gênesis 4:3, 4; 8:10; 21:33; 24:63; 26:25; 33:20; 35:7.
  34. Gênesis 24:2-9, 58; 37:14.
  35. Gênesis 4:3-5; 22:1-12.
  36. Gênesis 39:4, 9, 22, 23; 41:39-41. Ficou claro para os que estavam ao seu redor que Deus era o seu referencial (Gênesis 40:8; 41:16; 45:5, 7, 8) e que Deus estava com ele (At 7:9, 10). O próprio Faraó declarou: “Será que vamos achar alguém como este homem, em quem está o espírito divino?” (Gn 41:38). Entretanto, pode ser que um dos resultados mais significativos em sua vida tenha sido o desenvolvimento de um espírito abnegado e perdoador (Gn 44:33; 45:4, 5; 50:20, 21).
  37. Êxodo 2:5-10; Atos 7:20-22.
  38. Hebreus 11:24-26. A partir daquela educação inicial, Moisés também desenvolveu humildade, mansidão e um agudo senso de justiça (Êx 2:11-13, 17; 3:11; Nm 12:3; At 7:23-28).
  39. Êxodo 12:21-23.
  40. Êxodo 4:8, 9, 29-31; 6:2-7; Deuteronômio 4:10.
  41. Êxodo 3:14, 15; 4:15; 25:21.
  42. Êxodo 4:13-17; 31:1-6; 35:34; Levítico 10:8-11. Deve-se notar que, embora cada um desses indivíduos estivesse envolvido no ministério de ensino da escola, Deus, às vezes, fornecia instrução direta (Êx 20; 29:42-46; Dt 5).
  43. Êxodo 35:30-35; Números 11:24-29.
  44. Êxodo 29:1; Levítico 8.
  45. Êxodo 7:1; 18:20; 28:30, 36-38; Levítico 10:1-3, 8-11; Números 6:24-26.
  46. Êxodo 18:13-24; 28:42-43; Números 12:3. Jetro, por exemplo, deu a Moisés uma sugestão sobre como organizar melhor a escola por meio de uma administração descentralizada e da delegação de autoridade, um plano que Moisés prontamente aceitou e implementou (Dt 1:9-18).
  47. Deuteronômio 4:10. Quando os filhos, por exemplo, lhes perguntassem: “O que significa esta cerimônia?”, os pais explicariam: “É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito e poupou nossas casas” (Êx 12:26, 27).
  48. Cerca de 600 mil homens, além de mulheres e crianças, tanto no momento do êxodo do Egito como na entrada de Canaã (Êx 10:8-11; 12:37; Nm 1:46; 2:32).
  49. Êxodo 12:38; Deuteronômio 7:6. Algumas vezes esse grupo não israelita tornou-se um catalisador na condução do corpo estudantil a se extraviar, como quando “um bando de estrangeiros que havia no meio deles encheu-se de gula, e até os próprios israelitas tornaram a queixar-se, e diziam: Ah, se tivéssemos carne para comer!” (Nm 11: 4).
  50. Quando Moisés “se dirigiu ao povo e transmitiu-lhes todas as palavras e ordenanças do Senhor, eles responderam em uníssono: ‘Faremos tudo o que o Senhor ordenou’” (Êx 24:3, 7).
  51. Êxodo 32.
  52. Êxodo 15:24; 16:2, 3; 17:3; Números 11:1; 14:2, 36; Deuteronômio 1:27. Às vezes, eles até se rebelaram e se amotinaram (Êx 17:4, Nm14:4; 16:41, 42).
  53. Êxodo 15:13; 19:4; 28:3; 31:1-6; Deuteronômio 2:7; 8:4; 29:5; 32:10-13.
  54. Êxodo 25:8; Levítico 1-6; Hebreus 9:1-1. Este currículo foi iniciado com a primeira Páscoa, mesmo antes da construção do tabernáculo. A compreensão do plano da salvação foi transmitida através do cordeiro pascoal, de seu sangue aspergido nos umbrais de cada casa e do filho primogênito, cuja vida foi poupada (Êx 12).
  55. Êxodo 24:12; 25:21, 22; 40:20; Números 7:89; Deuteronômio 10:2-5; 31:26.
  56. Os alunos, por exemplo, foram ensinados: “Não use padrões desonestos ao medir o comprimento, o peso ou a quantidade. Use escalas honestas e pesos honestos” (Lv 19:35, 36). “Não sejam parciais no julgamento” (Dt 1:17). “Ninguém faça declarações falsas [...] Ao testemunhar num processo, não perverta a justiça para apoiar a maioria [...] Não aceite suborno” (Êxodo 23:1-6, 8). “Não amaldiçoem o surdo nem ponham pedra de tropeço à frente do cego” (Lv 19:14). “Não prejudiquem as viúvas nem os órfãos” (Êx 22:22). “Honrem os anciãos” (Lv 19:32). “O estrangeiro residente que viver com vocês deverá ser tratado como o natural da terra” (Lv 19:33, 34). “Quando fizerem a colheita da sua terra, não colham até as extremidades da sua lavoura, nem ajuntem as espigas caídas de sua colheita [...] Deixem-nas para o necessitado e para o estrangeiro” (Lv 19:9, 10).
  57. Êxodo 15:26; 19:10; Levítico 13-15, 17; Números 5:1-4.
  58. Levítico 7:22-26; 11.
  59. Êxodo 20:26; 33:4-6.
  60. Êxodo 16:22-30; 20:8-11; 31:12-17; 35:1-3; Levítico 23:3; 27:30-33; Números 18:21-32.
  61. Números 12; 14:4-11; 16, 17; 27:12-23; Deuteronômio 31:1-8.
  62. Êxodo 19:12; 22; Números 2:1-31; 4; 5:5-10; 10:11-33. Essencialmente, eles deveriam compreender as consequências da obediência e da desobediência, bem como a possibilidade de arrependimento e perdão (Êx 32:35, Lv 26; Nm 14:20-45, Dt 7:12-15; 8:5; 11:13-32).
  63. Êxodo 14:13, 14, 31; Deuteronômio 4:35; 10:12, 13.
  64. Por exemplo, a água da rocha, as tábuas de pedra, a vara que brotou, a serpente de bronze e o maná que caía todas as manhãs, exceto no sábado (Êx 16:19-35; 24:12; 31:18; Nm 17:8; 20:8-10; 21:8, 9, Dt 8:15, Jo 3:14).
  65. Êxodo 17:15.
  66. Êxodo 15:1; Números 21:17.
  67. Números 13:1, 17-20, 27-33.
  68. Êxodo 35:30-35; 36:8-38:20; 39:1-30.
  69. Êxodo 3:12, 18; 15:2; 25:1; 35:4-9, 20-29; Levítico 1-7. Os professores e alunos também deveriam pedir aos que não eram da sua fé meios adicionais para realizar o trabalho da escola (Êx 11:2, 3; 12:35, 36).
  70. Êxodo 20:20; 39:32-43; Deuteronômio 8:2.
  71. Deuteronômio 6:4; Êxodo15:11, 18; 20:22, 23; Deuteronômio 29:13.
  72. Êxodo 3:17; Deuteronômio 31:3, 6.
  73. Este ambiente educacional foi preparado por Deus: “Tu o farás entrar e o plantarás no monte da tua herança, no lugar, ó Senhor, que fizeste para a tua habitação, no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram” (Êx 15:17).
  74. Veja também Deuteronômio 11:18-21.
  75. Verso 4. Este verso (o shema), considerado pelos judeus como uma das passagens mais sagradas da Torá, é frequentemente recitado por pais judeus com seus filhos no final do dia.
  76. Verso 5. O propósito da educação, amar a Deus, é destacado nessa passagem. À sequência “coração, alma e forças”, Cristo acrescentou o conceito de “entendimento” (Mc 12:30), incluindo o elemento intelectual implícito no verso 8.
  77. Verso 6. Um processo educativo de treinamento parece inerente. Ninguém pode compartilhar o que não tem.
  78. Verso 7. Os termos “impressionar” ou “ensinar com persistência” sugerem um esforço para o domínio. Sentar-se “em sua casa” e andar “pelo caminho” implicam tanto a aprendizagem receptiva como a ativa. Os momentos primordiais para o aprendizado, “quando se deitar e quando se levantar”, fornecem uma base bíblica para os períodos devocionais da manhã e da noite.
  79. Versos 8 e 9. Aqui, os “braços” são usados para modificar ativamente o contexto e podem corresponder ao desenvolvimento físico de um indivíduo. A “testa”, como sede do pensamento, da razão e da função executiva, pode se referir ao desenvolvimento cognitivo. Como estas palavras foram originalmente faladas aos israelitas durante a sua permanência no deserto, uma referência aos “batentes da sua casa” lembraria aquela última noite memorável no Egito, quando eles deveriam indicar sua fé e compromisso espiritual pulverizando o sangue da Páscoa nas ombreiras de suas casas. Finalmente, as portas eram frequentemente usadas, como em muitos lugares hoje, para publicar anúncios para a comunidade em geral, implicando, assim, uma dimensão social, com elementos de serviço e testemunho. Essas quatro dimensões do desenvolvimento integral da pessoa correlacionam-se com as descritas em Lucas 2:52.
  80. Deuteronômio 6:6, 7.
  81. Êxodo 12:17, 24-27; 13:1-16; Deuteronômio 31:9-13. Essas experiências de aprendizado nacional deveriam ocorrer pelo menos três vezes por ano: na Páscoa e na Festa dos Pães Ázimos, na Festa das Primícias e durante a Festa dos Tabernáculos. Juntas, essas festas envolviam cerca de um mês a cada ano (Êx 23:14-17, 34:23, Lv 23, Nm 28 e 29, Dt 16:1-17). Uma das famílias que assistiram a essas festas anuais foi a de Elcana (1Sm 1).
  82. Levítico 25.
  83. Deuteronômio 31:10-13. As festas anuais e o ano sabático podem ter contribuído para tornar Israel uma das nações mais cultas da Antiguidade.
  84. Levítico 10:10, 11; Deuteronômio 1-3; 9; 10; Josué 24:1-13; 1 Samuel 1 e 2; Juízes 2:18, 19. Os pais, por exemplo, deveriam ensinar a palavra de Deus e as lições de sua experiência de vida a seus filhos e netos (Dt 4:9, 10).
  85. Deuteronômio 30:14; 31:23; Josué 5:13-15; Juízes 13:8; 1 Samuel 2:35; 3:21.
  86. Juízes 13:2-5.
  87. Deus ordenou a Moisés, por exemplo, que trouxesse Josué à “Tenda do Encontro, onde darei incumbências a ele” (Dt 31:14). Como resultado, “Josué, filho de Num, estava cheio do Espírito de sabedoria, porque Moisés tinha imposto as suas mãos sobre ele” (Dt 34:9).
  88. Deuteronômio 11:2; Josué 8:34, 35; Juízes 13:24, 25; 14:6, 19; 15:14.
  89. Deuteronômio 17:18-20.
  90. Deuteronômio 4:5-8; 6:1, 2. No entanto, não bastava ter uma consciência de Deus e de Sua lei. Os alunos deveriam compreender o significado desses comandos e aplicá-los a sua vida (Dt 6:20-25).
  91. Deuteronômio 24:19-21.
  92. Deuteronômio 25:13-16. Note o incidente registrado em Josué 9:19-21. Outros valores incorporados no currículo incluem imparcialidade, justiça e misericórdia, além de bondade para com os animais (Dt 16:19; 25:4).
  93. Deuteronômio 14:1-21; 22:5. Soldados engajados em uma campanha, por exemplo, eram instruídos a determinar “um local fora do acampamento onde se possa evacuar. Como parte do seu equipamento, tenham algo com que cavar, e quando evacuarem, façam um buraco e cubram as fezes”. A lógica para essa prática inclui um componente espiritual: “Pois o Senhor, o seu Deus, anda pelo seu acampamento para protegê-los” (Dt 23:9-14).
  94. “Quando você construir uma casa nova, faça um parapeito em torno do terraço, para que não traga sobre a sua casa a culpa pelo derramamento de sangue inocente, caso alguém caia do terraço” (Dt 22:8).
  95. Antes de entrar em batalha, um sacerdote deveria dirigir-se ao exército e declarar: “Ouça, ó Israel. Hoje vocês vão lutar contra os seus inimigos. Não desanimem nem tenham medo; não fiquem apavorados nem aterrorizados por causa deles, pois o Senhor, o seu Deus, os acompanhará e lutará por vocês contra os seus inimigos, para lhes dar a vitória” (Dt 20:1-4). Ao planejar sitiar uma cidade, o exército deveria primeiro fazer uma oferta de paz a essa cidade que, se aceita, resultaria apenas em trabalho forçado, em vez de aniquilação (Dt 20:10-12). Além disso, as campanhas militares não deveriam resultar em devastação ecológica. “Quando sitiarem uma cidade por um longo período, lutando contra ela para conquistá-la, não destruam as árvores dessa cidade a golpes de machado [...] Por acaso as árvores são gente, para que vocês as sitiem?” (Dt 20:19)
  96. Deuteronômio 16:9; 17:6; 19:15-21; 25:1-3. O conteúdo inclui leis de herança, bem como salvaguardas que protegem os direitos das mulheres (Nm 27:1-11; 36; Dt 21:15-17; Js 17:3-6). Uma característica especial era o conceito de “cidades de refúgio”, disponível para israelitas e estrangeiros, para onde um indivíduo que acidentalmente matasse outro pudesse fugir e ser julgado diante de uma assembleia (Nm 13; Dt 19:1-13 e Js 20).
  97. Levítico 25:17; Deuteronômio 15:1-18; 22:13-30; 23:19-25; 27-30; Josué 23. Eles aprenderam, por exemplo, que se encontrassem alguma coisa perdida deveriam devolvê-la ao seu legítimo dono (Dt 22:1-4). Ao tomarem garantia por uma dívida, não deveriam privar uma pessoa da sua fonte de sustento (Dt 24: 6).
  98. Deuteronômio 24:10-17.
  99. Deuteronômio 8:10-18; 12:13, 14; 31:19-22; 32:44-47.
  100. Deuteronômio 13:3; 30:11-19; Josué 24:14-28.
  101. Josué, por exemplo, escreveu uma cópia da lei sobre as pedras que foram colocadas no Monte Ebal (Dt 27, Js 8:30-32). Da mesma forma, depois de atravessar o Rio Jordão, Josué criou um monumento desse evento com um propósito instrutivo: “No futuro, quando os seus filhos lhes perguntarem: ‘Que significam essas pedras?’, respondam que as águas do Jordão foram interrompidas diante da arca da aliança do Senhor [...] Essas pedras serão um memorial perpétuo para o povo de Israel” (Js 4:4-7, 21-23; veja também Js 22:9-24; 24:25-28).
  102. “Esta é a lei, isto é, os decretos e as ordenanças, que o Senhor, o seu Deus, ordenou que eu lhes ensinasse, para que vocês os cumpram na terra para a qual estão indo para dela tomar posse. Desse modo vocês, seus filhos e seus netos temerão o Senhor, o seu Deus [...] todos os dias da sua vida” (Dt 6:1, 2). Também, Deuteronômio 4:5-8, 15-31; 7:1-6; 30:15-20.
  103. Juízes 2:7-11.
  104. Juízes 2:18, 19.
  105. 1 Samuel 7:16, 17; 19:20.
  106. 2 Reis 2:3-5; 4:38.
  107. Embora a obra educativa dos profetas fosse a mais duradoura, houve momentos em que outras formas de instrução aconteceram. O rei Jeosafá, por exemplo, enviou seus oficiais por todo Judá, juntamente com sacerdotes e levitas, para ensinar a Palavra de Deus (IICr 17:7-9). Como resultado, um reavivamento espiritual ocorreu entre as pessoas (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 91). Após o exílio, outra reforma ocorreu. Esdras, um sacerdote e escriba que decidiu “dedicar-se a estudar a Lei do Senhor e a praticá-la, e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas” (Ed 7:10), leu a Palavra de Deus diante de todo o povo. Os levitas, unidos nessa mesma obra, “leram o Livro da Lei de Deus, interpretando-o e explicando-o, a fim de que o povo entendesse o que estava sendo lido” (Ne 8:1-8).
  108. Samuel, por exemplo, instruiu os israelitas: “Se vocês querem voltar-se para o Senhor de todo o coração, livrem-se então dos deuses estrangeiros e das imagens de Astarote, consagrem-se ao Senhor e prestem culto somente a ele” (1Sm 7:3-6). Como resultado dessa súplica, as pessoas jejuaram e confessaram seus pecados. Esdras também observou que os profetas em toda a história de Israel tinham servido como defensores do reavivamento e da reforma (Ed 9:10-12).
  109. 2 Reis 6:32-7: 2; 2 Crônicas 12:5; 16:7-9; 19:2; 12; 25:15, 16; Isaías 39:1-7. Durante esse período, Israel e Judá foram governados por reis, começando por Saul e estendendo-se a Oseias, no reino do norte, e Zedequias, no sul. Os profetas se esforçaram para instruir esses líderes. Elias, por exemplo, enviou uma carta a Jeorão reprovando-o por suas ações idólatras e violentas e advertindo-o de um julgamento iminente (2Cr 21:12-15). Os profetas também foram encarregados de transmitir a orientação de Deus nos assuntos políticos da nação. Natã, por exemplo, estava envolvido em assegurar que Salomão se tornasse rei (1Rs 1:11-48); Aías, em fazer Jeroboão rei (1Rs 14:2); o profeta Jeú, no caso de Zinri (1Rs 16:6-12); e Elias, ungindo Jeú como rei (1Rs 19:16).
  110. Deus instruiu Elias, por exemplo, para estender um convite a Eliseu a fim de servir como seu assistente na preparação para seu próprio ministério profético (1Rs 19; 2Rs 2; 4:11-14, 29-31; 5:10-27; 6:15-17).
  111. Jeremias 1:5-9. Também, 1 Samuel 3; Jeremias 1:17-19; Ezequiel 2:1-8; 3:17; 33:7.
  112. 2 Reis 2:9-15; Isaías 9:15; Daniel 6. Esses instrutores incluíam personagens proeminentes, como Samuel, Elias, Isaías, Jeremias e Daniel, bem como indivíduos menos conhecidos, como Gade, Aías, Semaías, Jedutun e Ido. Incluíam-se aí, também, mulheres, como Hulda e a esposa de Isaías (2Rs 22:14; 2Cr 34:22; Is 8:3). Alguns, como Esdras, eram sacerdotes e escribas, enquanto outros, como Amós, vieram dos caminhos comuns da vida (Ed 7:11; Am 7:14, 15).
  113. Deuteronômio 18:15, 18; 1 Samuel 9:15-17, 27; 2 Reis 20:1; Jeremias 23:28. Em várias ocasiões, essas mensagens incluíam encorajamento, advertência, reprovação, um apelo à ação ou um convite para retornar a Deus (1Sm 13:11-14; 15:16-31; 2Rs 17:13, 23; 20:14-18; 21:10-15; Isa 37:21-38; Ag 1:2, 3; 2:1-9, 23; Zc 1:3).
  114. 1 Samuel 12:6-25.
  115. 1 Crônicas 29:29; 2 Crônicas 9:29; 12:15; 13:22; 26:22; 35:15.
  116. Habacuque 1:2-4.
  117. 1 Samuel 11:14; 2 Crônicas 29:25, 30.
  118. 2 Reis 4:1-7, 38-44.
  119. 1 Samuel 9:25; 15:30-31, 35.
  120. 1 Samuel 7:9; 2 Reis 6:15-17; 2 Crônicas 32:20; Daniel 9:1-19; Habacuque 3.
  121. 2 Samuel 7:4; 24:11; 1 Reis 12:24; 13:1-5; 16:7; 18:1; 19:9; 22:19; 2 Reis 7:1; 20:16; 24:2; 2 Crônicas 17:7-9; Miquéias 7:18, 19; Malaquias 4:1-4.
  122. Isaías 53; 58:13, 14; 65:17-25; Sofonias 1:14; Malaquias 3:6-12; 4:1-3.
  123. 1 Samuel 10:25; Joel 3:14; Miquéias 6:8; Zacarias 7:8-10.
  124. 2 Reis 3:11; 8:4-6; Isaías 58:6, 7.
  125. 2 Reis 3:15; Isaías 38:21; Zacarias 14:5. Os alunos, por exemplo, trabalhavam juntos com seu professor para construir os edifícios escolares (2Rs 6:1-7). Talvez também seja significativo que o professor tenha respondido positivamente às iniciativas dos alunos.
  126. Para tornar memorável uma vitória sobre os filisteus, por exemplo, Samuel “pegou uma pedra e a ergueu entre Mispá e Sem; e deu-lhe o nome de Ebenézer, dizendo: “Até aqui o Senhor nos ajudou” (1Sm 7:12). Veja também 2 Samuel 12; Isaías 8:1-4; Ezequiel 16 e 17; Oseias 1:2-11; 12:10.
  127. Jeremias, por exemplo, usou um cinto de linho (Jr 13:1-11), um trabalho de oleiro (Jr 18:1-10), um jarro quebrado (Jr 19:1-13), um jugo (Jr 27:2) e pedras enterradas em barro (43:8-13) para ilustrar conceitos-chave. Ezequiel encheu uma panela fervendo com ossos e também embrulhou seus pertences e cavou um buraco através da muralha da cidade (Ez 12:3-8; 24:1-14). Em outra ocasião, Deus instruiu Ezequiel: “apanhe um tijolo, coloque-o à sua frente e nele desenhe a cidade de Jerusalém. Cerque-a então, e erga obras de cerco contra ela; construa uma rampa, monte acampamentos e ponha aríetes ao redor dela. Depois apanhe uma panela de ferro, coloque-a como muro de ferro entre você e a cidade e ponha-se de frente para ela. Ela estará cercada, e você a sitiará. Isto será um sinal para a nação de Israel” (Ez 4:1-3). Outros profetas, como Oseias e Zacarias, também usaram ilustrações tangíveis (Os 3, Zc 6:9-15).
  128. 2 Reis 4:38-44; 9:1-3; 1 Crônicas 9:22. As atividades dos alunos também incluíam louvar e profetizar (1Sm 10:5; 19:19-24; 2Cr 29:25, 26; Is 5:1-7; 25; 26; 63).
  129. 2 Samuel 24:11, 12; 1 Reis 18.
  130. Jeremias 35.
  131. 2 Crônicas 17:10, 11; 20:20; 28:9-15.
  132. Zacarias 8:23.
  133. Quando Asa, por exemplo, ouviu “a profecia do profeta, filho de Odede, cobrou ânimo e lançou as abominações fora de toda a terra de Judá e de Benjamim [...] e renovou o altar do Senhor” (IICr 15:8). Da mesma forma, depois do cativeiro, Zorobabel, Josué, “e todo o restante do povo obedeceram à voz do Senhor, o seu Deus, por causa das palavras do profeta Ageu [...] e eles começaram a trabalhar no templo do Senhor dos Exércitos, o seu Deus” (Ag 1:12-14; também Ed 5:1, 2; 6:14). Veja também 1 Samuel 10:6, 7, 9-11; 16:13; Ezequiel 36:26, 27.
  134. 2 Crônicas 36:12, 16; Daniel 9:6-10; Jeremias 7:25, 26; 25:1-14; Zacarias 7:11, 12.
  135. 2 Crônicas 24:19-21; Neemias 9:26; Jeremias 26:8-11; 29:19; 35:15; 37:2; Zacarias 1:4; 7:12.
  136. 2 Crônicas 15:3-6; Neemias 9:30.
  137. Isaías 30:10. Veja também Isaías 9:15; Jeremias 5:13, 31; 8:10; 14:14-16; 23:10, 11, 14, 16-40; Ezequiel 13; Miquéias 2:6-11; Sofonias 3:4.
  138. Malaquias 4:5, 6.
  139. Lucas 1:39. “E o menino crescia e se fortalecia em espírito; e viveu no deserto, até aparecer publicamente a Israel” (Lc 1:80).
  140. Lucas 1:13, 23, 41. Eles são descritos como “justos aos olhos de Deus, obedecendo de modo irrepreensível a todos os mandamentos e preceitos do Senhor” (Lc 1:6). Veja também Juízes 13:4.
  141. Lucas 1:11-20, 76-79.
  142. Para os líderes religiosos, João declarou: “Raça de víboras! Quem lhes deu a ideia de fugir da ira que se aproxima? Deem fruto que mostre o arrependimento!” (Mt 3:7, 8; Lc 3:7-9). Ele também repreendeu destemidamente o rei Herodes por um relacionamento adúltero com a esposa de seu irmão, “e por todas as outras coisas más que ele tinha feito” (Mt 14:3, 4; Lc 3:19, 20). O próprio Cristo reconheceu João como inabalável diante da oposição, em flagrante contraste com “um caniço agitado pelo vento” (Mt 11:7; Lc 7:24-28).
  143. Mateus 3:11; Marcos 1:7; Lucas 3:15-17; João 1:27; Atos 13:25. Da mesma forma, quando Jesus veio a João para ser batizado, João protestou: “Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” (Mt 3:14). Aos seus seguidores, ele esclareceu: “Este é aquele de quem eu falei: aquele que vem depois de mim é superior a mim” (Jo 1:15). Quando Jesus começou Seu ministério, alguns dos judeus disseram a João: “Mestre, aquele homem que estava contigo no outro lado do Jordão, do qual testemunhaste, está batizando, e todos estão se dirigindo a ele. A isso João respondeu: É necessário que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:26-30).
  144. Lucas 1:15; 3:10-14.
  145. Mateus 3:1, 2; Lucas 3:2-6.
  146. Mateus 3:4; 11:8, 18; Marcos 1:6; Lucas 1:15; 7:24-28, 33. Aparentemente, João estava sujeito às condições do voto nazireu, que incluía uma série de parâmetros adicionais, como observado em Números 6:3-7; Juízes 13:4, 5; e Amós 2:11, 12.
  147. Marcos 11:32; 1:4, 5; também Mateus 21:32.
  148. Mateus 11:7-9; Lucas 7:24-28.
  149. João 1:33, 34.
  150. João 7:15.
  151. Lucas 4:16-20. Embora muitas vezes enfatizasse que era costume de Jesus assistir à sinagoga, Lucas também mostra que era Seu costume levantar-Se “para ler”. Isto indica que Jesus foi reconhecido por Sua comunidade como alguém que lê as Escrituras com clareza e precisão.
  152. Mateus 1:19.
  153. Lucas 1:30-38, 46-56.
  154. Lucas, em duas ocasiões distintas, observa que Maria “guardava todas essas coisas e sobre elas refletia em seu coração” (Lc 2:19, 51).
  155. Lucas 2:4, 22-24, 27, 39, 41.
  156. Mateus 2:13, 14, 22.
  157. Das duas ofertas que José e Maria poderiam oferecer na dedicação de Jesus, trouxeram a oferta permitida aos pobres (Lc 2:24).
  158. Mateus 2:13-15.
  159. Quando Filipe informou a Natanael que ele havia encontrado o Messias e que Ele era de Nazaré, Natanael perguntou incrédulo: “Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de lá?” (Jo 1:46).
  160. Lucas 2:46.
  161. Lucas 2:44. Essa suposição também indica a confiança que Seus pais colocaram Nele.
  162. Lucas 2:40. Observe que a passagem primeiro especifica que o desenvolvimento físico de Jesus foi robusto. Ela então indica que Jesus Se desenvolvia cognitivamente, ganhando acuidade mental (Lc 2:46, 47).
  163. Lucas 2:52.
  164. Quando Jesus voltou a Nazaré, em certa ocasião, as pessoas perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro?” (Mt 13:55). Marcos, no entanto, registra que, em uma visita a Nazaré, as pessoas se perguntavam: “Não é este o carpinteiro?” (Mc 6:3).
  165. Ao ensinar, Ele frequentemente Se referia a lições derivadas da natureza, lições baseadas no sal, na água, no vento, nas aves, ovelhas, nos raios e lírios; lições que destacavam cana agitada pelo vento, uma galinha que junta seus pintinhos, os hábitos dos abutres e pequenas sementes crescendo e se tornando grandes plantas, além de mudanças sazonais e padrões climáticos. Veja Mateus 5:13; 6:25-34; 11:7; 13:31, 32; 16:2, 3; 24:27, 32; Marcos 4:26-29, 30-32; 9:50; 13:28; Lucas 6:43, 44; 7:24; 9:58; 12:24-27, 54-56; 13:18, 19, 34; 14:34, 35; 17:24, 37; 21:29-31; João 3:8; 4:13; 10:4, 5; 12:24; 15:4, 5.
  166. Mateus 4:4, 6, 7, 10; 8:4; 12:3-5, 39-42; 16:4; 19:4, 7-9; 21:13; 22:31, 35-40; 23:35; 24:15, 37-39; 26:24, 31; Marcos 1:44; 7:6-13; 9:12, 13; 10:2-9; 11:17; 12:10, 26; 13:14; 14:21, 27; Lucas 4:1-12, 14-21, 24-27; 5:14; 6:3; 7:27; 11:29, 51; 18:31; 17:26-29, 32; 19:46; 20:27-38, 41-44; 24:27, 44; João 3:14, 15; 5:46; 6:32, 45; 7:22, 23.
  167. Construir e iluminar uma casa, consertar roupas, fazer pão, contratar trabalhadores e pastorear animais; festividades de casamento, escolha de lugares para se sentar, leis de herança, investimentos e tesouros escondidos; crianças brincando no mercado, pescadores selecionando peixes, comerciantes procurando produtos, um pastor que encontra suas ovelhas, um rei planejando uma guerra e fazendeiros plantando sementes e erradicando ervas daninhas. Veja Mateus 5:14-16, 38-42; 6:1-8, 16-18, 24; 7:24-27; 9:16, 17; 11:16-19; 12:11, 12; 13:1-9, 24-30, 33, 44-48; 15:3-6; 18:12-14; 20:1-15; 22:1-8; 23:1-7, 16-26, 29-32; 25:1-13, 14-30, 31-46; Marcos 2:19- 22; 3:23-27; 4:1-8, 13-20, 21, 22; 7:9-13; Lucas 5:36-39; 6:46-49; 7:31, 32, 41-43; 8:4-8, 16-18; 11:5-8, 11, 12, 21, 22, 33, 42-47; 12:6, 7, 16-20, 29, 30, 35-40, 42-48, 57-59; 13:6-9, 15, 20, 21; 14:5, 7-11, 16-24, 28, 29, 31, 32; 15:4-7, 8-10, 11-32; 16:1-8, 13, 19-21; 17:7-10; 18:1-5, 9-13; 19:12-27; 20:9-16, 21-25, 46, 47; 22:25, 31; 10:1-6, 8-13; 12:35; 15:1-3, 6, 13-15; 16:21; 18:36.
  168. Lucas 2:49.
  169. Lucas 2:47.
  170. Mateus 14:23; 26:36; Marcos 1:35; Lucas 5:16; 6:12; 9:28, 29; 11:1; João 17:11, 20.
  171. “Jesus foi por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas deles, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças entre o povo” (Mt 4:23). Como em Seu desenvolvimento (Lc 2:52), o ministério de Cristo incorporou cada uma dessas dimensões: cognitiva (ensino nas sinagogas), espiritual (pregação do evangelho), física (cura de doenças) e social (interagindo com o povo; veja uma passagem semelhante em Mateus 9:35, que enfatiza que Jesus realizou esse ministério em “todas as cidades e povoados”).
  172. João 14:9; 17:6; Mateus 13.
  173. Mateus 4:23; 9:35; 13:54; 21:23; 26:55; Marcos 1:21; 6:2; 11:15-17; 12:35; 14:49; Lucas 4:15, 31; 13:10; 19:47; 20:1; 21:37; João 6:59; 7:14, 28.
  174. Mateus 5:1, 2; 11:1; Marcos 2:13; 4:1, 2; 6:6, 34; Lucas 5:3, 17-19; 13:22.
  175. Mateus 5:1, 2; 11:1; Marcos 8:34; 9:31; Lucas 11:1.
  176. Mateus 5:1-3; 14:21; 15:38; Marcos 6:44; 8:9; 10:1; Lucas 5:1-3; 9:14; 10:1, 17; João 6:10.
  177. João 3:1-21; 4:5-26.
  178. Mateus 9:10-13; 12:14; 14:21; 15:1-9, 38; Marcos 5:21; Lucas 19:1-28; João 6:9; 7:32-46.
  179. Marcos 4:33; 9:33-35; Lucas 8:44-46; João 16:12.
  180. Mateus 9:36; 11:29, 30; 14:12, 13; Marcos 6:30-32; 49, 50; João 8:10, 11; 11:32-36.
  181. Mateus 20:28; João 13:4-17; 3:26-36; 4:1-3.
  182. Lucas 5:33, 34; 19:37-40; 6:22, 23; 10:17-21; 15:4-7; João 3:29; 16:20-24; 17:13; 15:4-7; 15:11; 10:10.
  183. Marcos 1:16-18; Lucas 5:4-11.
  184. Marcos 8:31-33; Lucas 7:37-47.
  185. Mateus 16:23; 21:12; 23:13-37; João 2:13-17.
  186. Mateus 17:1, 2; 26:36-44; Marcos 3:14; João 1:38, 39; 21:4, 12.
  187. Mateus 8:3; 18:10, 14; 19:10, 11, 13, 14; 25:40; Marcos 9:42; 12:41-44; Lucas 9:46-48; 19:5-7; João 4:40.
  188. Mateus 14:23; 26:36; Marcos 1:35; Lucas 5:16; 6:12; 9:28, 29; 11:1; João 17:11, 20.
  189. Veja, por exemplo, Lucas 4:16-21 e 24:27, 32. Em Seu ensino, Cristo usou as Escrituras para iniciar um raciocínio (Lc 10:26), expandir conceitos (Mc 9:12), esclarecer significados (Mt 5:27, 28), criar conexões (Lc 20:17), compreender o passado (Lc 24:26, 27), visualizar o futuro (Lc 24:44) e fazer um chamado à ação (Lc 11:17).
  190. Lucas 12:22-31; Mateus 16:24-27; 23:23.
  191. Marcos 10:2-9; Mateus 5:21-44.
  192. Mateus 20:28.
  193. Marcos 14:8, 9; Mateus 28:19, 20.
  194. Mateus 17:25; 18:12; 22:42; 21:28.
  195. Mateus 22:29; João 8:32; 14:7.
  196. Mateus 13:23; Marcos 7:14; João 13:12; Lucas 24:45.
  197. Lucas 10:29, 36; 6:36; Mateus 10:16; Lucas 12:40.
  198. Mateus 5:16; João 13:17; Mateus 7:21; também Mateus 16:27.
  199. Mateus 13:34; 7:16; 9:16, 17; 15:14; 24:43, 44.
  200. Marcos 4:33, 34.
  201. Lucas 13:1-5; 10:30.
  202. Marcos 2:23-26; 12:26; Lucas 11:50, 51.
  203. Mateus 11:16-19; 23:27, 28; 24:32, 33; 23:37.
  204. Marcos 12:13-17; 11:13-23; Lucas 12:24-27; Mateus 26:26-28.
  205. Mateus 11:2-5; João 13:4, 5, 12-17.
  206. Mateus 13:11-52.
  207. Mateus 11:7-9; 14:31; 16:9, 10, 13-15; Marcos 5:30; Lucas 13:14-16; João 4:35.
  208. Mateus 7:24-27; 25:1-4; 21:13.
  209. Mateus 20:26, 27; Lucas 17:33; Marcos 10:31; Mateus 11:11.
  210. Lucas 18:25; Mateus 23:24; Lucas 6:41, 42.
  211. Mateus 17:24-27; Marcos 5:18-20.
  212. Mateus 21:28-31; Lucas 9:12, 13.
  213. Marcos 6:7-13; Lucas 10:1; Marcos 6:30.
  214. Mateus 7:28, 29; Marcos 6:2, 3; Mateus 9:33.
  215. Lucas 13:17; João 7:32, 45, 46; Lucas 24:32.
  216. Mateus 28:19, 20. Talvez seja significativo o fato de o termo μαθητεύω (“façam discípulos”) ser imperativo nessa passagem e constituir o foco da comissão evangélica.
  217. Atos 8:26-39.
  218. 2 Timóteo 1:5; 3:15.
  219. Atos 16; 1 Timóteo 4:11; 6:2.
  220. 1 Timóteo 4:12; 6:6-11.
  221. 1 Timóteo 4:13, 14.
  222. Tito 2:1-10, 15.
  223. No início, os apóstolos ensinavam no templo (At 5:21, 42). Mais tarde, Paulo costumava ensinar nas sinagogas, em outros locais públicos, como o Areópago e a escola de Tirano, e em casas particulares (At 5:42; 13:42; 14:1; 17:2; 17:19; 18:4, 7; 19:9, 20:20). Às vezes, a instrução aconteceria em um ambiente natural, como ao lado do rio, em Filipos, ou no Deserto de Gaza (At 8:26; 16:13). Exemplos de ambiente familiar podem ser encontrados em Atos 16:1 e 2 Timóteo 1:5; 3:15.
  224. Atos 21:21; 26:1-28; 1 Timóteo 2:7; 2 Timóteo 1:11; 3:15; Tito 2:1-10.
  225. Atos 21:28.
  226. Atos 2:42; 18:25; 28:31; 2 Timóteo 1:11. Uma das qualificações de um bispo, por exemplo, era a capacidade de ensinar (1Tm 3:2). Da mesma forma, uma parte da missão dos anciãos da igreja era cumprida por meio do ensino (1Tm 5:17).
  227. Romanos 15:14; Efésios 6:4; Tito 2:3, 4.
  228. Atos 5:42; 13:1; 15:35; Romanos 12:6, 7; 1 Coríntios 12:28, 29; 1 Timóteo 4:13; 5:17; Tiago 3:1. Paulo, por exemplo, ao descrever os dons de Cristo à igreja, esclarece que o ministério de pastor e professor é dado aos mesmos indivíduos (Ef 4:11).
  229. Romanos 2:20-22; 1 Coríntios 14:19; Gálatas 6:6; Hebreus 5:12, 13; 1 Timóteo 1:7; 2 João 7-10.
  230. Atos 5:25; 18:25; 28:31; 2 Timóteo 2:2, 24.
  231. Atos 4:18; 1 Coríntios 3:9; 1 Tessalonicenses 4:2. Os falsos professores, pelo contrário, ensinavam meramente o que os outros queriam ouvir (2Tm 4: 3). Eles introduziam sutilmente heresias, ou ensinavam para explorar os outros ou por mero interesse financeiro (1Tm 1; 6; Tt 1:11; 2Pe 2:1, 3; Ap 2:20).
  232. Atos 18:11; 1 Timóteo 6:3; 2 Timóteo 3:16; 4:3. Os pais, por exemplo, deveriam educar seus filhos “segundo a instrução e o conselho do Senhor” (Ef 6:4).
  233. 1 Timóteo 4:10, 11; Apocalipse 14:6.
  234. Efésios 4:12; 1 Tessalonicenses 4:1; 1 Timóteo 6:2.
  235. Atos 12:25; 15:37; 16:1-3; 1 Coríntios 4:17; 14:31; 2 Tessalonicenses 2:15; 2 Timóteo 1:13; 4:11.
  236. Atos 6; 18:2, 3; 20:34; Efésios 4:28; Filipenses 4:3; Colossenses 3:16; 1 Tessalonicenses 4:11; 2 Tessalonicenses 3:6.
  237. Atos 2:42. A experiência do aprendizado os animou “a viver de maneira sensata, justa e piedosa” (Tt 2:12).
  238. Atos 2:41, 47; 5:14; 11:24; 13:12; 17:6.
  239. Isaías 64:4; 1 Coríntios 2:9. Esse ambiente foi planejado desde “a fundação do mundo” (Mt 25:34, ARA) e preparado pelo próprio Cristo (Jo 14:1-3).
  240. Hebreus 11:10, 16; 13:14; Apocalipse 21:1, 2.
  241. Seu brilho é “como o de uma joia muito preciosa, como jaspe, clara como cristal” (Ap 21:11). Suas fundações são decoradas com pedras preciosas. Suas portas são de pérola, e suas ruas, de ouro “puro como vidro transparente” (Ap 21:2, 19, 21).
  242. Salmos 23:6; João 14:2; Apocalipse 21:23. A cidade, entretanto, não tem templo, “pois o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo” (Ap 21:22).
  243. Isaías 35:1; 55:13.
  244. Isaías 11:6, 9; 32:18; 60:18; 65:25; 2 Pedro 3:13.
  245. Isaías 52:6.
  246. Apocalipse 14:4.
  247. Apocalipse 7:17; 21:3; 22:4, 17.
  248. Colossenses 2:3.
  249. Apocalipse 5:9; 7:9.
  250. Salmos 24:3, 4; Mateus 5:8.
  251. Isaías 60:21; Mateus 25:46; Efésios 5:5; Apocalipse 22:15.
  252. Judas 24; Apocalipse 2:7, 17; 15:2; 21:27.
  253. Os estudantes das escolas da Terra ansiavam por ver a Deus face a face e conhecê-Lo mais plenamente. Jó, por exemplo, afirmou: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu o verei com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro! Como anseia no meu peito o coração!” (Jó 19:25-27). Na escola do Céu, esse desejo será cumprido; eles verão “o rei em seu esplendor” (Is 33:17). Como Enoque, os alunos caminharão com Deus e “o veremos como ele é” (1Jo 3:2; veja também Gn 5:22-24; Ap 3:4). O próprio Cristo lhes revelará “o conhecimento do Senhor” e “a multiforme sabedoria de Deus” (Is 11:9; Ef 3:10).
  254. Jó 38; Salmos 119:89; Apocalipse 15:3. A conclusão abrangente de sua pesquisa será: “Só tu és o Senhor. Fizeste os céus, e os mais altos céus, e tudo o que neles há, a terra e tudo o que nela existe, os mares e tudo o que neles existe. Tu deste vida a todos os seres” (Ne 9:6).
  255. Efésios 2:6, 7. Enquanto os redimidos vislumbram as profundezas do amor de Deus e as novas dimensões do sacrifício feito em seu favor, eles exclamam: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!” (Ap 5:12). “Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue, e nos constituiu reino e sacerdotes para servir a seu Deus e Pai. A ele sejam glória e poder para todo o sempre!” (Ap 1:5, 6). Para os alunos na escola celestial, o caráter e os atos de Deus são vindicados para sempre. Eles clamam com afirmação: “Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus, pois verdadeiros e justos são os seus juízos” (Ap 19:1, 2). “A salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro” (Ap 7:10).
  256. Isaías 65:21, 22.
  257. Salmo 87:7; Isaías 14:7; 24:14; 35:10; 51:3; Apocalipse 15:2. Essas experiências musicais, tanto vocais como instrumentais, não só envolvem habilidade na execução, mas também composição criativa (Ap 5:9; 14:2, 3; 15:2-4).
  258. Na escola do Céu, o serviço não é meramente um acontecimento, mas um modo de vida. “Eles estão diante do trono de Deus e o servem dia e noite” (Ap 7:15). Veja também Salmos 103:21; Apocalipse 1:6; 22:3.
  259. Este tema de adoração e louvor permeia a escola e cada uma de suas atividades (Sl 103:21; 113:3; 145:10; 148:2; Is 60:18; 61:11; Ap 1:5, 6; 5:13). Há, no entanto, ocasiões especiais de celebração (Ap 19:6-9).
  260. 1 Coríntios 13:12.
  261. Eles participam das folhas da árvore da vida, que são “para a cura das nações” (Ap 22:2). Eles se ajoelham “diante do Pai, do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra” (Ef 3:15).
  262. 1 Coríntios 6:2. Veja também Lucas 22:29, 30; Apocalipse 20:4-6.
  263. “Vocês são testemunhas [...] declara o Senhor” (Is 43:12; ênfase acrescentada).
  264. Apocalipse 15:3, 4; também Salmos 29:9.
  265. Naum 1:9.
  266. Isaías 35:10.
  267. Salmos 16:11; Mateus 25:21.
  268. Isaías 51:3; 65:17, 18.
  269. Isaías 49:10; 65:19; Apocalipse 7:16, 17; 21:4.
  270. João 10:28.
  271. Jó 3:17.
  272. Lucas 20:36.
  273. Malaquias 4:2.