Recurso | Katia Garcia Reinert

Juventude viva

construindo resiliência contra comportamentos de risco

O mundo contém aproximadamente 7,7 bilhões de pessoas.1 Cerca de 1,2 bilhão delas (1 em cada 6) são adolescentes entre 10 e 19 anos.2 Muitos desses jovens se envolvem em comportamentos saudáveis e gozam de boa saúde, mas existem milhares que sofrem morte prematura, doenças graves e lesões. A boa saúde abrange não apenas o bem-estar físico, mas também o mental e espiritual, que afetam não somente o indivíduo, mas as pessoas que fazem parte de sua vida. A morte e a doença prematuras estão frequentemente relacionadas a comportamentos de risco. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de álcool ou tabaco, a prática de sexo desprotegido e/ou exposição à violência podem afetar negativamente os jovens, não apenas durante a adolescência, mas também ao longo de toda a vida, podendo até afetar a saúde de seus filhos. Entre os principais comportamentos de risco estão os seguintes:

  • Uso de substâncias e comportamentos dependentes (por exemplo, álcool, tabaco, maconha, opioides, pornografia, jogos de azar, games). Os vícios são uma das principais causas de problemas físicos e de saúde mental entre os jovens, do baixo desenvolvimento cognitivo, do comportamento violento, da vitimização, das dificuldades de aprendizado, de baixas taxas de avanço econômico e do comprometimento do desenvolvimento social.3
  • Atividade sexual. O início precoce da atividade sexual refere-se a muitas doenças sexualmente transmissíveis (por exemplo, HPV, clamídia, gonorreia, HIV/aids), gravidez na adolescência, relacionamentos despedaçados e pobreza.4
  • Abandono da escola. A falta de educação se correlaciona com a falta de oportunidades para uma estabilidade econômica e relações sociais prejudicadas.5
  • Violência entre os jovens e bullying. A violência interpessoal está entre as dez principais causas de morte em adolescentes em todo o mundo.6 As gangues recrutam jovens vulneráveis em áreas atingidas pela pobreza e os envolvem em comportamento violento, em assédio sexual e agressão. Além disso, a participação em gangues geralmente resulta em baixos níveis de aprendizado e morte prematura, não apenas para o indivíduo, mas também para aqueles que vivem na comunidade.7 Um jovem vítima de bullying pode experimentar depressão, ansiedade, solidão, capacidade prejudicada de fazer amigos e níveis mais altos de uso de substâncias. Jovens que praticam o bullying relatam altas taxas de tabagismo, consumo excessivo de álcool e brigas; e o comportamento de bullying pode ser um indicador de agressão conjugal futura, dificuldade em manter um emprego, abuso infantil e abuso de idosos.8
  • Suicídio. Em todo o mundo, o suicídio é um grande risco entre os jovens e uma das principais causas de morte prematura.9

Infelizmente, os adventistas do sétimo dia não estão isentos de muitos desses problemas, nem as escolas adventistas. Uma pesquisa do Instituto de Prevenção de Dependências (Institute for the Prevention of Addictions - IPA) da Andrews University (em Berrien Springs, Michigan, Estados Unidos) mostrou que alguns alunos de escolas adventistas dos ensinos fundamental e médio nos Estados Unidos usam substâncias nocivas, embora as taxas sejam muito inferiores às de escolas não confessionais. A cultura geral afeta a todos, inclusive os jovens adventistas.10

Promover comportamentos saudáveis durante a adolescência e tomar medidas para proteger melhor os jovens dos riscos à saúde são fundamentais para prevenir problemas de saúde na idade adulta. Infelizmente, as mais altas taxas de uso de drogas e álcool na população em geral continuarão a exercer uma poderosa influência sobre a juventude adventista, e, tragicamente, simplesmente compartilhar “as informações corretas” não garante que nossos jovens façam as melhores escolhas ou se abstenham de comportamentos de risco. Muitos educadores e pais se sentem impotentes para fazer qualquer coisa acerca das rápidas mudanças que ocorreram na sociedade desde que eram jovens. A questão permanece: o que os educadores podem fazer para ajudar os jovens a viver sua fé e ser plenamente vivos, livres de vícios e outros comportamentos prejudiciais?

Pesquisa promissora

Apesar das muitas mudanças em nossa sociedade global, algumas coisas permaneceram as mesmas:

  • a necessidade de relacionamento com colegas e mentores adultos;
  • o desejo de uma conexão pessoal com Deus;
  • a busca por valores importantes e significativos;
  • a importância de se divertir e manter o desejo humano de brincar.

A pesquisa também mostrou que os estudantes que têm uma afiliação religiosa e que adotam valores espirituais têm muito menos probabilidade de usar drogas.11 Pesquisas recentes sobre dependência revelaram que os programas de tratamento e prevenção são bem-sucedidos quando contêm um componente de “valores”.12 Esses valores são essenciais na promoção de uma sociedade livre de drogas perigosas e ilegais. Portanto, precisamos tratar as causas subjacentes ao uso de drogas, como a desesperança, depressão, sentimentos de inutilidade e separação, necessidade de pertencer ou qualquer outra emoção que possa contribuir para o autoconceito negativo. Aconchegar-se nos braços de Deus e promover os valores cristãos são ótimas medidas para começar.

A pesquisa identificou vários fatores de resiliência que protegem os jovens e os capacitam a dizer “não” a comportamentos de risco. Segundo os dados, um compromisso com a crença de que o corpo é o templo de Deus e uma conexão pessoal com Deus fazem diferença.13

Resiliência

A pesquisa normalmente explora o que coloca os jovens em perigo de se envolverem em comportamentos de risco. O conceito de resiliência inspirou esperança entre pesquisadores, incluindo educadores. Resiliência é a capacidade de se adaptar bem diante de adversidades, traumas, tragédias, ameaças ou fontes significativas de estresse, como problemas familiares e de relacionamento, problemas graves de saúde, estressores financeiros ou local de trabalho. Significa a capacidade de “recuperar-se” de experiências difíceis.14 É mais provável que indivíduos resilientes possuam várias características, incluindo as seguintes:

  • uma fé religiosa profunda;15
  • um forte compromisso consigo mesmo e/ou com Deus e disposição para agir e lidar com problemas;
  • atitude positiva em relação ao ambiente, um forte senso de propósito e um forte lócus de controle interno, que lhes permite ver os obstáculos da vida como desafios que podem ser superados;16
  • um forte compromisso em ajudar os outros;17
  • a crença de que a adversidade pode ser superada, de que há vida além dos obstáculos de hoje; e
  • a capacidade de identificar fatores que justificam o sucesso, em vez de focar em deficiências, como falha acadêmica, uso de drogas ou outros comportamentos de risco.18

Construindo conexões e relacionamentos saudáveis

Independentemente da raça, etnia, estrutura familiar e status de pobreza, os adolescentes conectados aos pais, a outros membros da família e à sua comunidade escolar (um relacionamento horizontal saudável) são protegidos de muitos comportamentos de risco, como sexo antes do casamento, violência, sofrimento emocional, tentativas de suicídio e uso de drogas.19 Ninguém é uma ilha. Todos desejamos ser aceitos e conectados uns com os outros para apoio e encorajamento (relacionamento horizontal). Isso é apoiado biblicamente em Romanos 14:7: “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si” (RA).20 Quando os indivíduos se conectam com Deus, valorizam os outros como filhos de Deus, fazendo com que eles se conectem com mais facilidade com outros jovens e adultos.

A escola como uma comunidade

As escolas podem fornecer vários fatores de proteção para os jovens, como oportunidades de envolvimento na tomada de decisões escolares; expectativas altas, mas realistas, de seu desempenho; e uma atmosfera cuidadosa e solidária. Segundo a OMS, uma experiência escolar positiva proporciona uma influência favorável na saúde e no bem-estar de uma pessoa, enquanto uma experiência negativa se torna um fator de risco que pode afetar a saúde mental e física dos alunos.21 Se o aluno “gosta” da escola da qual participa, isso é considerado um fator de proteção contra bullying, envolvimento em riscos sexuais, uso de tabaco e álcool e abuso de drogas. Por outro lado, os alunos que não gostam da escola ou se sentem desconectados de outras pessoas na escola têm maior probabilidade de fracassar academicamente, desistir e ter problemas de saúde mental. Assim, se os alunos acreditarem que sua escola é uma “comunidade”, um local caracterizado por relações de apoio e carinho onde são oferecidas oportunidades para participar de atividades escolares e tomada de decisões e um local onde as normas são compartilhadas, eles apreciarão mais a escola e serão mais motivados academicamente; frequentarão essa escola com mais regularidade; envolver-se-ão em comportamentos menos perturbadores; terão maior desempenho acadêmico; usarão menos drogas; e terão menor probabilidade de se envolver em comportamentos delinquentes.22 Em um estudo que utilizou dados de pesquisas de alunos de 508 comunidades dos Estados Unidos, observou-se que as atividades pós-escolares supervisionadas por adultos foram associadas a menores incidências de tabagismo, uso de álcool e consumo excessivo de álcool nos últimos 30 dias. Além disso, as atividades comunitárias para reduzir o uso de substâncias, incluindo organizações estudantis para evitar o abuso de álcool, foram associadas ao menor consumo excessivo de álcool.23

Portanto, as escolas podem funcionar como comunidades protetoras. Educadores e outros mentores podem afetar positivamente a saúde e o bem-estar de crianças e adolescentes, criando experiências positivas e programas pós-período escolar que podem melhorar a experiência dos alunos na sala de aula e ter um impacto duradouro.24 O Juventude Viva é um dos programas que incorporam estratégias baseadas em evidências para a prevenção de comportamentos de risco que demonstraram fazer diferença quando implementados em escolas adventistas.25 Esse programa foi desenvolvido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia visando não apenas a jovens adventistas, mas também a outros adolescentes e jovens na comunidade.

O programa Juventude Viva

O Juventude Viva é um programa que incorpora os fatores de resiliência mencionados acima. Ele é usado há vários anos na Ásia, África, América e Europa para criar resiliência e evitar comportamentos de risco entre adolescentes e jovens de 15 a 22 anos de idade em escolas, igrejas e comunidades. Ele incorpora os valores de fé associados à resiliência – ou seja, ter Jesus Cristo, o Poder mais alto, no centro de todas as suas atividades – e facilita a conexão entre os jovens e entre jovens e adultos. Essas principais perspectivas e ações têm um grande impacto na proteção dos jovens contra comportamentos de risco.

Tudo sobre o discipulado

Em essência, o Juventude Viva é um programa para jovens desenvolvido para criar resiliência a comportamentos de risco, como violência, atividade sexual antes do casamento, consumo de álcool e drogas ilegais e uso indevido de drogas legais. Ele se concentra na orientação intergeracional para crescimento espiritual, fortalecimento da liderança, serviço e conexão. O programa envolve a colaboração de vários ministérios da igreja, incluindo saúde, juventude, família, educação, ministérios públicos do campus e missão global.

O Juventude Viva é fundamental para ajudar os jovens a viver uma vida saudável e orientada a objetivos ao espelhar-se no Programa Positivo de Prevenção de Pares, baseado em evidências.

Programa: O programa envolve várias atividades e eventos com foco no crescimento e discipulado da juventude. Ele é intergeracional. Ou seja, inclui não apenas apresentadores e facilitadores adultos qualificados, mas também jovens como mentores e participantes.

Positivo:O programa Juventude Viva concentra-se em alternativas positivas em Cristo, resultando em relacionamentos interpessoais positivos. Os participantes se tratam com respeito, dignidade e honra, valorizando cada pessoa como filho de Deus e não se envolvendo em racismo, preconceito ou depreciação. Essa atitude promove um sentimento de total aceitação.

Prevenção: O Juventude Viva enfoca o tema “Minha escolha: totalmente vivo”, presente em todos os componentes do programa. Isso incentiva todos os participantes ao compromisso com uma vida saudável, incluindo aqueles que já podem ter experimentado casualmente drogas ou outros comportamentos de risco.

Par: Nesse programa, jovens e adultos procuram outros jovens, crianças e adultos para incentivá-los a fazer escolhas saudáveis a fim de se libertar de comportamentos de risco, uso de substâncias perigosas e hábitos prejudiciais. A conexão entre os jovens e adultos proporciona um sentimento natural de satisfação que aumenta a autoestima e proporciona uma experiência edificante através de Cristo. Assim, o uso de drogas ilegais, álcool e tabaco, o uso indevido de medicamentos prescritos ou outros comportamentos que resultam em vícios tornam-se menos desejáveis. Os componentes do programa estão listados abaixo.

Componentes do programa

Uma maneira importante de capacitar líderes jovens e adultos para orientar os jovens é através do Treinamento do Facilitador. Trabalhando em colaboração com os líderes dos jovens da igreja, os líderes da escola podem convidar os jovens matriculados nas escolas adventistas (sejam ou não membros da igreja) a participar de grandes reuniões ou retiros da Associação para se familiarizar com o Juventude Viva. Essas reuniões geralmente ocorrem no início de um ano letivo ou em outro horário conveniente, como recessos escolares ou feriados. O programa Juventude Viva também inclui reuniões programadas regularmente através de clubes locais constituídos na escola. Tais reuniões ocorrem semanalmente em um ambiente de pequenos grupos chamados Grupos de Amizade. Nessas reuniões, os jovens se reúnem para aprender, compartilhar, brincar, adorar e servir. Essa iniciativa proativa promove jovens vivendo uma vida abundante por meio de escolhas de estilo de vida saudáveis.

O Juventude Viva oferece um portal e aplicativo on-line que oferecem aos jovens acesso gratuito a informações, como livros, artigos e aulas sobre vários assuntos relevantes para uma vida feliz, saudável e gratificante, comprometida com Deus em missão. Um Portal para Líderes do Juventude Viva conecta professores e administradores, bem como líderes da igreja local, a vários recursos do Juventude Viva, incluindo um calendário de eventos, painéis de discussão, arquivos de mídia e melhores práticas sobre como conduzir programas bem-sucedidos do Juventude Viva. Para acessar esses materiais, selecione o ícone “Register” no site do portal de líderes do Juventude Viva (https://leaders.youthaliveportal.org/en), crie um perfil e faça o login.

Oportunidades de aprendizado contínuo para jovens e líderes estão disponíveis em associações maiores, reuniões de clubes locais, Grupos de Amizade e on-line, que se concentram no crescimento espiritual e no fortalecimento da liderança e em atividades missionárias, como plantação de igrejas.

Implementando o Juventude Viva nas escolas

Devido ao impacto positivo do programa Juventude Viva nas igrejas locais, é altamente recomendável que nossas escolas lancem seu próprio encontro Juventude Viva e depois estabeleçam um clube Juventude Viva coliderado por um professor e um líder estudantil. Esses clubes podem envolver jovens com atividades regulares voltadas para a construção de resiliência através do fortalecimento dos fatores de proteção mencionados acima.

Como começar? Primeiro, programe um encontro Juventude Viva.26 É melhor realizá-lo no início do ano letivo (isso pode ser combinado de forma eficaz com o programa de orientação da escola). Outra opção é agendá-lo durante as férias escolares. Durante o encontro, apresente a ideia do clube Juventude Viva e convide os alunos para participar. Depois do encontro, inicie o clube Juventude Viva e agende reuniões semanais, quinzenais ou mensais do Grupo de Amizade do Juventude Viva, durante o ano letivo, em que os alunos possam discutir tópicos relacionados a comportamentos de risco, encontrar apoio de colegas, participar de jogos cooperativos, participar de oportunidades de serviço e crescer espiritualmente (ver Quadro 1).

O que torna o Juventude Viva eficaz?

O programa Juventude Viva é guiado por pesquisas sobre fatores de proteção entre os jovens e pelo modelo e valores do iCOR (Igrejas Intergeracionais de Refúgio - Intergenerational Churches of Refuge).27 Como vimos, o que protege os jovens contra comportamentos de risco também promove o discipulado. O modelo iCOR se concentra em relacionamentos, crescimento espiritual, missão e empoderamento. Como tal, o programa atinge seus objetivos ao:

  • nutrir relacionamentos positivos com adultos e outros jovens através de um processo de orientação;
  • inspirar os jovens a se conectarem com Deus, crescerem em sua jornada espiritual e encontrarem seu próprio propósito de viver;
  • envolver os jovens em oportunidades de serviço e missão através das atividades do Juventude Viva; e
  • capacitar os jovens a se tornarem líderes de clubes e grupos de amizade do Juventude Viva.

Envolvendo-se

Se você, como educador, gostaria de fazer a diferença na vida de seus alunos ao se envolver com o Juventude Viva, aqui está como começar:

  1. Entre em contato com um coordenador do Juventude Viva em [email protected] para obter mais informações e consultas. Eles oferecerão os recursos necessários.
  2. Registre-se no Portal dos Líderes Juventude Viva28 clicando no ícone “Register”. Depois de se registrar, você pode fazer o download dos materiais do Juventude Viva e verificar o calendário para os próximos treinamentos dos facilitadores perto de você.
  3. Faça o download do “Manual do Juventude Viva” e do “Manual do Participante e do Facilitador” no Portal dos Líderes.
  4. Planeje organizar uma conferência de treinamento em colaboração com os líderes da Juventude Viva da União local ou registre-se para participar de um encontro de treinamento agendado perto de você.
  5. Oriente um jovem estudante líder para coliderar as reuniões do clube Juventude Viva e do Grupo de Amizade em sua escola. Exemplos de programas estão disponíveis no “Manual do Facilitador do Juventude Viva” e no Portal dos Líderes.

Os facilitadores do Juventude Viva têm ajudado muitos alunos a se comprometerem com uma vida cheia de propósito, livre de comportamentos de risco, uso de substâncias perigosas e hábitos prejudiciais. Mais importante, muitos encontraram Deus e seu chamado. Aqui está como um aluno descreveu sua experiência: “Eu sei que usava drogas por falta de segurança, falta de amor e necessidade de pertencimento. Descobri isso no meu círculo de drogados, mas não era o que eu realmente estava procurando. O que me faltava era Deus e apoio. E foi exatamente isso que recebi no programa Juventude Viva”.

Que você sinta a liderança de Deus ao considerar se envolver com o Juventude Viva em sua escola. Você pode continuar a causar um profundo impacto na vida dos jovens a quem você tem o privilégio de influenciar pela eternidade.

Katia Garcia Reinert

Katia Garcia Reinert, PhD, RN, FNP-BC, é diretora associada dos Ministérios da Saúde da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, em Silver Spring, Maryland, Estados Unidos. Ela atua como coordenadora global do Juventude Viva. A Dra. Reinert obteve seu doutorado em Enfermagem pela Johns Hopkins University, em Baltimore, Maryland, Estados Unidos.

Citação recomendada:

Katia Garcia Reinert, Juventude viva: construindo resiliência contra comportamentos de risco,” Revista Educação Adventista 81:3 (julho - setembro de 2019). Disponível em: https://www.journalofadventisteducation.org/pt/2018.83.3.8.

NOTAS E REFERÊNCIAS

  1. Estatísticas Mundiais em Tempo Real: https://www.worldometers.info/world-population/.
  2. Organização Mundial da Saúde, “Adolescents: Health Risks and Solutions” (dezembro de 2018). Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/adolescents-health-risks-and-solutions.
  3. Ibid.
  4. Organização Mundial da Saúde, “Sexually Transmitted Infections (STIs)” (junho de 2019). Disponível em: https://www.cdc.gov/std/general/default.htm; https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/sexually-transmitted-infections-(stis); Bahar Golipour, “Hidden STD Epidemic: 110 Million Infections in the US,” Livescience (outubro de 2014). Disponível em: https://www.livescience.com/48100-sexually-transmitted-infections-50-states-map.html.
  5. Brandy R. Maynard, Christopher P. Salas-Wright e Michael G. Vaughn, “High School Dropouts in Emerging Adulthood: Substance Use, Mental Health Problems, and Crime,” Community Mental Health Journal 51:3 (abril de 2015): 289-299. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4655594/.
  6. Em todo o mundo, numa classificação da violência, a violência interpessoal está entre as dez primeiras e varia de acordo com a região (consulte Kimberley Chriscaden, “More Than 1.2 Million Adolescents Die Every Year, Nearly All Preventable” (maio de 2017). Disponível em: https://www.who.int/news-room/detail/16-05-2017-more-than-1-2-million-adolescents-die-every-year-nearly-all-preventable; World Health Organization, “Adolescent Health Epidemiology,” (2019). Disponível em: https://www.who.int/maternal_child_adolescent/epidemiology/adolescence/en/.
  7. James C. Howell, “Gang Prevention: An Overview of Research and Programs,” Juvenile Justice Bulletin (dezembro de 2010). Disponível em: https://www.ncjrs.gov/pdffiles1/ojjdp/231116.pdf; awn Delfin McDaniel, “Risk and Protective Factors Associated With Gang Affiliation Among High-risk Youth: A Public Health Approach,” Injury Prevention 18:4 (agosto de 2012): 253-258. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3406611/; George W. Knox, “Females and Gangs: Sexual Violence, Prostitution, and Exploitation,” Journal of Gang Research 11:3 (primavera de 2004): 1-15.
  8. Dieter Woke e Suzet Tanya Lereya, “Long-term Effects of Bullying,” Archives of Disease in Childhood 100:9 (setembro de 2015): 879-885. DOI:10.1136/archdischild-2014-306667.
  9. 9. Candace Currie et al., eds., “Social Determinants of Health and Well-being among Young People” (2012). Disponível em: http://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0003/163857/Social-determinants-of-health-and-well-being-among-young-people.pdf; Brad Hinman, “The Tragedy of Child and Adolescent Suicide,” The Journal of Adventist Education 81:3 (julho-setembro de 2018): 4-9. Disponível em: https://www.journalofadventisteducation.org/en/2018.3.2.
  10. Gary L. Hopkins et al., “AIDS Risk Among Students Attending Seventh-day Adventist School, in North America,” Journal of School Health 68:4 (abril de 1998): 141-145. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9644606 (publicado primeiramente on-line em 9 de outubro de 2009); Herbert W. Helm et al., “Comparison of Alcohol and other Drug Use Trends between a Prohibitionist University and National Data Sets,” Journal of Research on Christian Education 18:2 (agosto de 2009): 190-205. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10656210903046424; Dados não publicados do Institute for the Prevention of Addictions (IPA) apresentados no IPA Board (2019). Para mais informações, contate Duane C. McBride, principal investigator, pelo [email protected].
  11. Jacquelyn N. Felt, Duane C. McBride e Herbert W. Helm Jr, “Alcohol, Tobacco, and Marijuana Use within a Religious Affiliated University,” Journal of Drug Issues 38:3 (julho de 2008): 799-819. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/002204260803800307.
  12. Gary L. Hopkins et al., “AIDS Risk Among Students Attending Seventh-day Adventist School, in North America”; Herbert W. Helm et al., “Comparison of Alcohol and other Drug Use Trends Between a Prohibitionist University and National Data Sets”; Dados não publicados do Institute for the Prevention of Addictions (IPA).
  13. Ibid.
  14. Helm et al., “Comparison of Alcohol and Other Drug Use Trends between a Prohibitionist University and National Data Sets.”
  15. Felt, McBride e Helm, “Alcohol, Tobacco, and Marijuana Use within a Religious Affiliated University.”
  16. American Psychological Association, “The Road to Resilience” (dezembro de 2019). Disponível em: http://www.apa.org/helpcenter/road-resilience.aspx.
  17. Dale D. Chitwood et al., “A Systematic Review of Recent Literature on Religiosity and Substance Use,” Journal of Drug Issues 38:3 (julho de 2008): 653-688; Harvey J. Burnett et al., “Understanding the Relationship of Trauma, Substance Abuse, and Resilience Among Religiously Affiliated University Students,” Journal of Research in Christian Education 25:3 (setembro de 2016): 317-334.
  18. Gary L. Hopkins et al., “Developing Healthy Kids in Healthy Communities: Eight Evidence-based Strategies for Preventing High-risk Behaviour,” Medical Journal of Australia 186:10 (maio de 2007): S70-S73. Disponível em: https://www.mja.com.au/journal/2007/186/10/developing-healthy-kids-healthy-communities-eight-evidence-based-strategies; Alina Baltazar et al., “Protecting Youth from Health Risk Behaviors,” The Journal of Adventist Education 76:2 (dezembro de 2013/janeiro de 2014): 11-16. Disponível em: http://circle.adventist.org/files/jae/en/jae201376021106.pdf.
  19. Hopkins et al., “Developing Healthy Kids in Healthy Communities: Eight Evidence-based Strategies for Preventing High-risk Behaviour.”
  20. Almeida Revista e Atualizada (ARA). Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada®, Todos os direitos reservados.
  21. Currie et al., “Social Determinants of Health and Well-being among Young People.”
  22. Ibid.
  23. Curtis J. VanderWaal, “Community and School Drug Prevention Strategy Prevalence: Differential Effects by Setting and Substance,” Journal of Primary Prevention 26:4 (julho de 2005): 299-320. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15995801.
  24. Hannah J. Littlecott, Graham F. Moore e Sam M. Murphy, “Student Health and Well-being in Secondary Schools: The Role of School Support Staff alongside Teaching Staff,” Pastoral Care in Education 36:4 (outubro de 2018): 297-312. DOI:10.1080/02643944.2018.1528624; Donnah L. Anderson e Anne P. Graham, “Improving Student Wellbeing: Having a Say at School,” School Effectiveness and School Improvement 27:3 (outubro de 2015): 348-366. DOI:10.1080/09243453.2015.1084336.
  25. Hopkins et al., “Developing Healthy Kids in Healthy Communities: Eight Evidence-based Strategies for Preventing High-risk Behaviour.”
  26. Consulte o “Youth Alive Handbook and Facilitator Manual” (General Conference Health and Youth Ministries), disponível em: https://leaders.youthaliveportal.org/en (acessível após registro completo).
  27. Divisão Inter-Europeia dos Adventistas do Sétimo Dia (2014-2019). Disponível em: https://eud.adventist.org/en/events/initiatives/icor/.
  28. Portal dos líderes do Juventude Viva (exige-se cadastro). Disponível em: https://leaders.youthaliveportal.org/en.