John Wesley Taylor V

Ellen White e o papel da pesquisa

Qual era a visão de Ellen G. White sobre pesquisa? Essa é uma pergunta relevante para a educação adventista como um todo e para estudantes e professores adventistas envolvidos em pesquisas em todas as áreas de estudo. Em quase todas as disciplinas, a pesquisa amplia as fronteiras do conhecimento. Espera-se que os professores estejam familiarizados com os métodos e abordagens de pesquisa já que os estudantes devem realizar pesquisas geralmente como requisito acadêmico. Consequentemente, as escolas adventistas do sétimo dia em vários níveis incorporaram as competências de pesquisa como componentes essenciais dos programas instrucionais e como requisitos para seleção contínua ou avanço na classificação para professores de nível superior.

Ao mesmo tempo, o sistema educacional adventista opera dentro de uma estrutura distinta, que sustenta que a verdade bíblica é central para a busca do conhecimento e que adota um relacionamento especial com os escritos de Ellen G. White. Esses escritos delineiam um paradigma para a educação adventista, descrito em obras como Educação e fundamentos da educação cristã, entre outros.

Nos escritos de Ellen White, encontramos referências repetidas à pesquisa – ao todo 319 ocorrências da palavra pesquisa ou de seus derivados.1 Destas, 123 são afirmações textualmente distintas, das quais 92 são conceitualmente únicas.2 Quando alguém examina essas referências, certas declarações de Ellen White podem parecer contraditórias, pelo menos à primeira vista. Para ilustrar, as seguintes afirmações parecem colocar a pesquisa em uma luz negativa:

  • “Para muitos, as pesquisas científicas se tornaram uma desgraça.”3
  • “Pesquisas científicas em que Deus não é reconhecido estão tornando cépticos a milhares.”4
  • “Bem pouco das pesquisas tão fatigantes para a mente proporciona algo valioso para alguém se tornar um bem-sucedido obreiro de Deus.”5

Por outro lado, também existem afirmações que favorecem claramente a pesquisa, como estas:

  • “Para entender a verdade de Deus, é necessário profunda pesquisa.”6
  • “A palavra de Deus deve ser estudada, e isso requer pensamento e pesquisa através da oração.”7
  • “As pesquisas científicas abrem ao espírito vasto campo de ideias e informações, habilitando-nos a ver Deus em Suas obras criadas.”8

Tais declarações criam um dilema. Embora alguém possa simplesmente rejeitar uma visão e abraçar outra, uma abordagem melhor pode ser a integração dessas declarações em um entendimento mais abrangente, levando em consideração a fonte e o contexto. É essa abordagem que procuraremos desenvolver particularmente com relação ao papel da pesquisa no propósito e na prática da educação adventista.

Uso do termo “pesquisa”

Das 92 declarações conceitualmente únicas nos escritos de Ellen White abordando a pesquisa, 58 são positivas, 21 podem ser categorizadas como referências negativas, sendo as demais, neutras. Assim, Ellen White se referiu favoravelmente à pesquisa quase três vezes mais que ela alertou sobre isso. Muitas, embora não todas as citações negativas, tratam de certas abordagens na pesquisa científica ou literária. Por outro lado, muitas das referências positivas se concentram na pesquisa bíblica, embora declarações favoráveis descrevam outros tipos de pesquisa também.

Nos escritos de Ellen White, certas frases se equiparavam ao termo “pesquisa”. Isso incluía expressões como: “esforço meticuloso”, “investigação perseverante”, “pensamento vigoroso”, “estudo sério”, “oração fervorosa” e “reflexão paciente”. A palavra “pesquisa” em si costuma ser acompanhada de modificadores como: profunda, cuidadosa, extensa, vigorosa e honesta.

Indivíduos envolvidos em pesquisa

Ellen White associou pessoas bíblicas à pesquisa. Ela observou que Adão deveria desenvolver suas faculdades mentais através da pesquisa dos “mistérios do universo visível”.9 Salomão também se envolveu em diligentes pesquisas, concentrando-se principalmente no mundo natural. A partir desse estudo, o conhecimento e o amor de Salomão por Deus aumentaram.10 Contudo, surgiu uma falha na abordagem de Salomão quando ele começou a cultivar um senso de superioridade e importância pessoal.11 Quando Salomão finalmente reconheceu sua condição, avaliou os resultados desta pesquisa como sendo “completamente vaidade”.12

No Novo Testamento, Cristo exortou um advogado a se envolver em “um estudo mais esclarecido e minucioso” para descobrir a verdade.13 O discípulo Pedro foi reprovado por não pesquisar seu próprio coração e, consequentemente, negar seu Mestre.14 Escrevendo aos crentes de Corinto, Paulo declarou que os havia alimentado com leite, e não com sólido alimento espiritual (1Co 3:2). Ellen White observou que esses crentes “estavam vivendo em um nível baixo, residindo na verdade superficial que não exigia [...] nenhuma pesquisa profunda.”15

Após o Grande Desapontamento, em 1844, os pioneiros adventistas revisaram cuidadosamente as suposições e conclusões de suas pesquisas proféticas para descobrir quaisquer erros de interpretação.16 Ellen White afirmou que através dessa mesma investigação cuidadosa os primeiros adventistas consideraram as doutrinas que sustentavam como verdades, e, assim, as crenças da Igreja Adventista do Sétimo Dia foram estabelecidas com clareza e harmonia.17

Em duas cartas pessoais, Ellen White aconselhou as pessoas em relação à pesquisa. Em 1879, ela incentivou seu filho Edson a estudar profundamente a Bíblia, aconselhando que sua capacidade de entender as Escrituras seria limitada pela falta de pesquisa bíblica.18 Em 1904, confrontando a heresia do panteísmo promovida pelo Dr. John H. Kellogg, o principal reformador de saúde da denominação, ela escreveu: “O fato de você dedicar sua atenção à pesquisa científica é um negócio perigoso, e não há nenhum aviso forte o suficiente que consiga protegê-lo neste campo em que você entrou. Digo-lhe a verdade: se você continuar no curso que tem seguido por anos em pesquisas na chamada ciência, perderá sua alma.”19

No geral, em todos os casos em que Ellen White associou indivíduos à pesquisa, com exceção de dois, Salomão e Kellogg, o contexto é positivo. No entanto, mesmo nos casos negativos, Ellen White observou que o resultado da pesquisa poderia ser construtivo se focado e conduzido adequadamente. Escrevendo para Kellogg sobre suas visões panteístas, por exemplo, ela declarou: “Deixe suas pesquisas científicas se transformarem em um canal saudável.”20

Pesquisa bíblica

Muitas das declarações mais positivas de Ellen White ocorrem no contexto da pesquisa bíblica.

Importância. Ellen White afirmou que a Bíblia foi dada para ser pesquisada, sendo necessário um estudo aprofundado das Escrituras para se alcançar o entendimento da verdade de Deus.21 Negligenciar a pesquisa bíblica colocaria “em risco a nossa alma”.22

Ellen White também alertou que não era suficiente confiar nos pensamentos e descobertas de outros, confiando na interpretação deles da Palavra de Deus. Cada um deve investigar por si próprio.23 Ela descreveu “uma preguiça delirante”, na qual alguns estavam dispostos a aceitar que “outros procurassem nas Escrituras por eles; e tomassem a verdade dos lábios como um fato positivo, mas não sabem o que é a verdade da Bíblia por meio de suas próprias pesquisas individuais”.24

A pesquisa bíblica também é indispensável para educar os outros.25 Ellen White aconselhou os professores: “Abra a Bíblia para nossos jovens, chame a atenção para seus tesouros escondidos, ensine-os a procurar suas joias da verdade, e eles obterão com essa pesquisa essa força de intelecto que o estudo da ciência e da filosofia não podem transmitir.”26 Ela observou que muitos estudantes “ficaram tristemente decepcionados em nossa faculdade. Eles esperavam encontrar a ajuda em suas pesquisas das Escrituras que não obtiveram.”27

Características do pesquisador. Os pesquisadores bíblicos devem trazer várias peculiaridades para seus estudos. Eles devem ser diligentes, honestos e humildes, reconhecendo que sempre existe “um infinito além”.28 Eles devem ser cuidadosos, atenciosos e pacientes,29 e deixar de lado preconceitos e ideias preconcebidas antes de iniciar sua pesquisa, prosseguindo no espírito de Cristo.30

Ellen White mencionou com frequência que o pesquisador deve ser uma pessoa de oração.31 “Mediante orações fervorosas e pesquisa diligente”, ela declarou, “os obreiros de Deus podem se tornar gigantes no entendimento da doutrina bíblica e [obter] uma apreciação das lições práticas de Cristo”.32 Os alunos também deveriam obter educação bíblica “por meio de oração e rigorosa e profunda pesquisa”.33

Métodos. A metodologia a ser empregada é fundamental. Uma abordagem é ler as Escrituras para desenvolver uma compreensão do todo, particularmente em termos de integração de temas.34 Outro método é comparar passagens relacionadas a um determinado tópico e esclarecer as inter-relações.35

Uma outra abordagem é focar em uma porção específica das Escrituras, cavando profundamente abaixo da superfície. Embora “algumas partes das Escrituras sejam realmente muito claras para serem mal compreendidas”, Ellen White observou que “há outras cujo significado não está na superfície, de modo que não possam ser entendidas na primeira leitura”.36 Esses princípios vitais podem ser “apenas obtidos por pesquisa diligente”.37

Tópicos. Embora qualquer parte da Bíblia possa ser estudada com proveito,38 tópicos particularmente férteis incluem a origem da Terra, a introdução e as consequências do pecado e a origem das nações.39 Outro tópico frutífero é o da lei de Deus, especialmente o quarto mandamento.40 De fato, Ellen White destacou “a grande sabedoria do Professor em limitar a medida de nossas pesquisas nas direções terrenas”, já que assim Ele poderia chamar “a atenção de todos à Sua lei, desde a própria fundação do nosso mundo, a um código moral, puro, simples e prático”.41

A pesquisa dos ensinamentos de Jesus também trará novas ideias.42 O pesquisador é convidado a traçar “o grande tema da redenção”, particularmente em relação à pergunta: “O que devo fazer para ser salvo?”43 É impossível esgotar os tópicos da pesquisa bíblica, pois “um milênio de pesquisas, no entanto, não havia de exaurir o oculto tesouro que ela encerra”.44 Ao longo da vida e da eternidade, sempre haverá conhecimento ainda não descoberto.45

Resultados. A pesquisa bíblica “será ricamente recompensada”.46 A mente do pesquisador será fortalecida com um conhecimento correto da verdade.47 Essa pesquisa bíblica profunda e sincera que Ellen White apoiou, combinada com fervorosa oração, permitirá que as pessoas se tornem “enraizadas e fundamentadas na fé”.48

No geral, a pesquisa bíblica produziu “a ciência da teologia da verdade” que estabeleceu a base da crença.49 Esse estudo cuidadoso e sério permitiu aos pesquisadores “tornarem-se luzes no mundo, brilhando em meio às trevas morais”.50 E existe um efeito sobre o pesquisador. “Quanto melhor [a Bíblia] é conhecida pela pesquisa, mais altamente é valorizada.”51

Casos negativos. Em algumas ocasiões, Ellen White escreveu negativamente sobre a pesquisa bíblica. Ela observou, por exemplo, que “é fácil dar falsa interpretação à Escritura, salientando passagens e atribuindo-lhes certo significado que, à primeira vista, pode parecer correto; mas, mediante estudo adicional, ficará manifesto que é falso.”52

Ela também expressou preocupação de que alguns possam pesquisar a Bíblia a fim de promover a si mesmos, procurando “encontrar uma nova posição e promover novas opiniões em oposição à firme fé da corporação”.53 Em uma carta a A. F. Ballenger, por exemplo, ela escreveu: “Há em você, meu irmão, um desejo de trazer algo novo e capturar as mentes, e ser um homem profundo na pesquisa da Palavra, quando os fatos afirmam que você não está interpretando corretamente a Palavra.”54

Por outro lado, Ellen White não defendia evitar questões controversas. Quando alguns sustentaram que a “questão controvertida” da interpretação das duas leis deveria ser evitada, ela declarou: “Se mantivermos como verdade alguns pontos da doutrina que não suportarão críticas e investigações, será nosso dever [...] pacientemente, nos chegarmos à Palavra de Deus com uma mente em oração, humilde e indagadora.”55 Ela acrescentou: “A verdade não perderá nada de sua força, beleza ou poder através da pesquisa, testando todos os pontos que consideramos como verdade, se preservarmos a mansidão de Cristo em nossa pesquisa.”

Pesquisa científica

À primeira vista, pode parecer que Ellen White tenha considerado a pesquisa científica enganosa e prejudicial. Essa visão, no entanto, está muito longe de sua intenção.

Apoio. Devemos primeiro observar que Ellen White fez declarações muito positivas em relação à pesquisa científica. Ela escreveu, por exemplo, que “Deus permitiu que uma inundação de luz fosse derramada sobre o mundo, em descobertas científicas”.56 Ela afirmou que “Deus é o autor da ciência” e que vastos campos de conhecimento estão abertos diante do pesquisador onde ele pode contemplar Deus em Suas obras criadas.57 Ela afirmou que, através do estudo da ciência, um pesquisador pode obter um conhecimento do Criador e descobrir facetas “das sábias e benfazejas leis mediante as quais Ele opera”.58

Ellen White também recomendou que os programas educacionais da igreja incorporassem pesquisas nas ciências. Ela advogou, por exemplo, que “em vez de limitar seus estudos ao que os homens disseram ou escreveram”, os alunos devem ser direcionados “às fontes da verdade, aos vastos campos abertos a pesquisas na Natureza e na revelação”.59 A tal estudante, “a pesquisa científica abrirá vastos campos de pensamentos e informações. Ao ele contemplar as coisas da natureza, advém-lhe uma nova percepção da verdade.”60

Preocupações. No entanto, seus endossos à pesquisa científica não deixaram de ter qualificação. Fundamentalmente, Ellen White não elevou a ciência acima da Bíblia, mas sustentou que as Escrituras ocupavam a ordem superior.61 Ela alertou que há perigo iminente em um estudo científico em que Deus não é reconhecido.62 “Aqueles que se preocupam com a ciência e lançam a Palavra de Deus na sombra [...] não podem entender ou ler a natureza sem a Bíblia para interpretá-la e explicá-la.” Ela então afirmou: “A Bíblia não é apenas o revelador de Deus ao homem, mas seu grande intérprete como o Deus da natureza. A Bíblia [...] nos deu a chave que desvenda os mistérios da criação.”63

Ellen White expressou sua maior preocupação com situações em que a Bíblia e as descobertas da ciência parecem estar em conflito. Ela ficou preocupada quando os pesquisadores tentaram testar a veracidade da Bíblia “pelo seu padrão da ‘falsamente chamada ciência’”.64 Ela sustentou que a pesquisa científica é prejudicial se concluir que a Bíblia está errada, com essa abordagem resultando em última instância no ceticismo e na infidelidade, particularmente entre os jovens.65 Em vez disso, as ideias humanas da ciência devem ser examinadas da perspectiva de que as Escrituras são o padrão infalível.66 Ela observou que “mesmo os maiores espíritos, se não forem guiados pela Palavra de Deus em suas pesquisas, desencaminhar-se-ão em suas tentativas de investigar as relações entre a Ciência e a Revelação”.67

Riscos. Ellen White via vários fatores como perigos significativos na pesquisa científica. O primeiro relacionava-se à falácia de supor que todos os fatos pertinentes a um determinado caso foram reunidos ou que as evidências apresentadas são avassaladoras.68 Como resultado, as deduções da ciência são ensinadas como se fossem indiscutíveis. Ellen White lembrou a seus leitores que as Escrituras chamam esses homens de “tolos”. Essas pessoas professam ter dados incontestáveis quando têm apenas um “conhecimento limitado”.69 Mesmo se alguém pesquisasse um tópico científico por toda a eternidade, ainda haveria informações relevantes ainda a serem descobertas.70

Um segundo fator é o potencial para a interpretação errônea das descobertas.71 Como resultado, a Bíblia parece incerta e não confiável quando contradiz dados científicos, com as dúvidas logo sendo vistas como fatos por quem as entretêm. A fé na Bíblia é destruída quando as Escrituras parecem primeiramente questionáveis, então objetáveis. Quando a ciência é exaltada acima do seu Autor, tanto o pesquisador quanto aqueles que estudam a pesquisa, particularmente os jovens, são desviados. É nesse contexto que a pesquisa científica se torna uma maldição.72

Um cenário adicional surge quando o pesquisador baseia sua premissa em um ponto de vista secular que nega o sobrenatural ou procura limitar o poder de Deus.73 Se suposições propositadamente excluem Deus da base de estudo, os pesquisadores “chegarão certamente a conclusões errôneas”.74 É essa “pesquisa científica em que Deus não é reconhecido” que é “um positivo dano”.75 Ellen White alertou que, quando as pessoas se esforçam para basear seus estudos apenas em princípios naturais, logo duvidam da confiabilidade da história bíblica, então questionam a existência de Deus e, sem a âncora das Escrituras, finalmente naufragarão nas rochas do agnosticismo ou do ateísmo.76

Uma abordagem conjugada. Não obstante, Ellen White sustentou que, porque “o livro da Natureza e o da revelação apresentam indícios da mesma mente superior,” eles não podem deixar de estar em harmonia.77 A verdadeira ciência, acrescentou ela, ao empregar diferentes métodos e terminologia, não trará de sua pesquisa “nada que, corretamente entendido, conflite com a revelação divina”.78 Além disso, como a verdadeira pesquisa científica e a Bíblia não estão em desacordo, cada uma delas levará a um entendimento mais profundo da outra.79 Particularmente, a pesquisa conjugada do mundo natural com a Palavra escrita levarão a um entendimento mais profundo do caráter de Deus e de Suas leis, resultando em um conhecimento mais íntimo de Deus.80

Outros tipos de pesquisa

Ellen White também abordou outros tipos de pesquisa, como a histórica, a análise documental e os estudos etnográficos, embora não extensivamente. Ela observou, por exemplo, que Jacques Lefèvre, através de sua pesquisa em literatura antiga, descobriu a Bíblia por si mesmo e, ao fazê-lo, ajudou a conduzir a Reforma.81 Ela também afirmou que o missionário Joseph Wolff, que viajou extensivamente pela África, Ásia e Oriente Médio, pôde testemunhar efetivamente quando retornou ao apresentar palestras com base em suas pesquisas.82

Também devemos observar que Ellen White, em várias ocasiões, incorporou em seus escritos trechos de obras que incluíam em seu título a palavra “pesquisa” ou um derivado. Por exemplo, em seu livro O grande conflito, ela citou Pesquisas e Trabalhos Missionários de Joseph Wolff e Pesquisas Eclesiásticas de Robert Robinson.83

Enquanto Ellen White sustentava que “é perfeitamente correto reunir ideias de outras mentes”, ela também alertou contra tomar essas ideias e apenas reiterá-las. “Assuma essas ideias como suas,” ela aconselhou, “molde os argumentos a partir de seu próprio estudo e pesquisa.”84

Ellen White acreditava, por exemplo, que o processo de educação era treinar os alunos “para serem pensadores, e não meros refletores do pensamento de outros”.85 Ela citou alunos que passam muitos anos na escola estudando os resultados de pesquisas enquanto estão ao mesmo tempo negligenciam a Bíblia.86 Ela alertou que essa confiança na pesquisa de eruditos separados da Palavra de Deus pode levar a conclusões errôneas a tal ponto que “tornam-se entusiasmados com teorias que são de origem satânica”.87

Da mesma forma, Ellen White alertou que aqueles que compartilham conhecimento com outras pessoas “não devem se contentar em depender das pesquisas de outras mentes”, mas devem realizar uma pesquisa cuidadosa por si mesmos.88 Ela também alertou que confiar apenas na pesquisa sobre o que os outros escreveram poderia promover o orgulho intelectual e limitar a utilidade da pessoa.89 “Muito pouco do dinheiro investido na acumulação de volumes para estudos e pesquisas,” ela escreveu, “fornece qualquer coisa que faça de alguém um trabalhador de sucesso para as almas.”90

Orientação para pesquisadores

Fontes de orientação. Não somos deixados sozinhos no esforço de pesquisa. Ellen White afirmou que “Jesus nos prometeu um guia em nossa pesquisa”91 e que o Espírito Santo “iluminará a mente e guiará a pesquisa” daqueles que buscam a verdade.92 “Não devemos apenas buscar”, ela esclareceu, “precisamos pedir sabedoria a Deus para nos ajudar na busca. As verdades essenciais que precisamos conhecer estão profundamente enterradas para serem descobertas por pesquisas humanas sem ajuda.”93

A Bíblia, por sua vez, deve iluminar a pesquisa no mundo natural. Ellen White alertou que “se não forem guiados pela Palavra de Deus em suas pesquisas, os homens de maior intelecto se tornam confusos; não podem compreender o Criador ou Suas obras”.94

Ellen White sustentou que existem questões que mesmo as pesquisas mais cuidadosas não conseguem explicar adequadamente. Os “caminhos e obras do Criador”, por exemplo, apresentam mistérios que nem mesmo as pesquisas mais acadêmicas conseguem interpretar.

Se esses recursos divinos forem ignorados ou rejeitados, Satanás, fingindo ser um mensageiro da luz, apresentará tópicos intrigantes para estudo, e o pesquisador será levado a aceitar o erro como verdade e “unir-se a espíritos sedutores na obra de propor novas teorias que afastam da verdade”.95 Somente através da oração e da comunhão com Deus um pesquisador pode escapar dessa armadilha fatal.96

Conselho específico. Ellen White também deu orientação explícita a vários tipos de indivíduos. Profissionais, por exemplo, foram advertidos a avaliar criticamente artigos em seus periódicos acadêmicos. Ellen White viu o perigo, por exemplo, quando os médicos simplesmente liam e aceitavam abordagens para o tratamento da doença “sem peneirar cada declaração”. Como resultado, eles podem incorporar essas ideias em sua prática, “a fazer experiências com vidas humanas, e sacrificar não poucas”.97

Ellen White aconselhou que os alunos obtivessem, no menor tempo possível, um conhecimento pessoal de Cristo e das Escrituras por meio de oração e pesquisa profunda.98 A situação oposta, no entanto, também poderia ocorrer. Os alunos poderiam passar longos anos em pesquisa sem nunca obter conhecimento de Deus.99 Absorvidos em seus estudos de “livros contendo os resultados de pesquisas humanas”, eles podem negligenciar a Bíblia. Mais arriscado ainda é lerem material que lança dúvidas sobre a Palavra de Deus. Nas mentes de tais jovens, a fé acabaria perecendo se aceitassem as declarações infiéis como verdade.100 Para evitar essas armadilhas, os alunos devem ser treinados a pensar por si mesmos, desenvolvendo o hábito da leitura reflexiva.101

Reconhecimento de limitações. Enquanto Ellen White reconheceu o valor da pesquisa, ela também estava ciente de suas limitações. Uma restrição foi a do conhecimento parcial. Ela observou que, dada a realidade de uma vida útil curta, de uma esfera limitada e visão restrita, o pesquisador pode não captar todos os fatos relevantes.102 Essa limitação é evidenciada na maneira como as conclusões são frequentemente modificadas ou redundantes. Isso também pode ser visto nas teorias conflitantes promovidas por vários pesquisadores. Ignorar essa restrição é particularmente prejudicial quando os pesquisadores “tentam julgar o Criador e Suas obras mediante o imperfeito conhecimento que possuem da ciência”.103

Outra limitação é a do escopo restrito. Ellen White sustentou que existem questões que mesmo as pesquisas mais cuidadosas não conseguem explicar adequadamente. Os “caminhos e obras do Criador”, por exemplo, apresentam mistérios que nem mesmo as pesquisas mais acadêmicas conseguem interpretar.104 Da mesma forma, a mente humana tem capacidade insuficiente para compreender a existência de Deus e a entrada do pecado.105 Nem se pode explicar por princípios científicos a influência do Espírito Santo sobre o coração nem o mistério da piedade.106

Dado que a pesquisa é impotente para explicar completamente certos fenômenos na vida humana ou no mundo natural, que tolice, então, tentar contrariar a existência, caráter ou lei de Deus, ou concluir que algumas partes das Escrituras são inspiradas, enquanto outras, não.107 Essas pesquisas especulativas sobre a natureza, atributos ou prerrogativas de Deus “não produzirão resultados de valor, só podendo ser prosseguidas com perigo para a alma”.108

Consequentemente, os pesquisadores não devem apenas acreditar no que podem entender.109 Eles devem reconhecer que, sob as simples verdades do plano de salvação, existem “mistérios que sobrepujam a mente em suas pesquisas, enquanto inspiram o sincero investigador da verdade que age com reverência e fé”.110 Aqui a razão deve se curvar diante da revelação divina. Mesmo uma “vida de oração e pesquisa deixará muito inexplorado e inexplicável”.111

O espírito da pesquisa. Ellen White defendeu que os pesquisadores levassem ao seu estudo um espírito de investigação, de mente aberta e determinação. Ela observou que, enquanto o estudo anterior reunia “grande parte do tesouro que fica perto da superfície”, uma pesquisa realizada adequadamente, com uma mente “aberta e constantemente pesquisando [...] encontrará escondidos tesouros da verdade – alguns revelados em novo aspecto, outros que foram ignorados”.112

Ellen White também incentivou a humildade. Ao observar que Deus não quer que “sejamos menos críticos, menos exigentes ou menos inteligentes”, ela recomendou que “em todas as nossas pesquisas, devemos lembrar que nem a arrogância nem o conhecimento presunçoso são sinônimos de grandeza. O orgulho humano é uma evidência, não de força, mas de fraqueza. Não revela sabedoria, mas tolice. Exaltar a razão indevidamente é rebaixá-la. Colocar o humano em rivalidade com o divino é torná-lo desprezível.”113

Em suma, embora certamente reconheça suas limitações e possíveis armadilhas, Ellen White era uma forte defensora da pesquisa. Ela afirmou que é necessária uma pesquisa profunda para entender a verdade de Deus.114 Ela afirmou que a pesquisa é essencial para a vida cristã, se os pesquisadores “olharem para Deus a cada passo, a criatura dirigida pelo Criador”.115

Consequentemente, como educadores cristãos, devemos acolher a pesquisa e incorporar atividades de pesquisa ao longo da experiência educacional,116 desde que da mesma forma reconheçamos que existe Alguém que está acima de tudo.117

Este artigo foi revisado por pares.

John Wesley Taylor V

John Wesley Taylor V, PhD, EdD, é diretor associado do Departamento de Educação da Associação Geral em Silver Spring, Maryland, Estados Unidos. Ele dirigiu estudos de pesquisa, ministrou cursos sobre pesquisa e presidiu teses e dissertações. Ele pode ser contatado em [email protected].

Citação recomendada:

John Wesley Taylor V, “Ellen White e o papel da pesquisa”, Revista Educação Adventista 82:2 (abril a junho de 2020). Disponível em: https://www.journalofadventisteducation.org/pt/2020.82.2.6.

NOTAS E REFERÊNCIAS

  1. Além disso, existem 72 ocorrências do termo “pesquisa” ou seus derivados em comentários do editor ou em referências. Os resultados são de pesquisas realizadas no http://www.egwwritings.org, um banco de dados abrangente dos escritos de Ellen White, publicados e não publicados, fornecidos pelo Ellen G. White Estate.
  2. Declarações textualmente semelhantes utilizam a mesma expressão. Conceitualmente, declarações semelhantes podem usar sinônimos, ou o arranjo das palavras pode variar enquanto transmite o mesmo pensamento. Uma compilação das declarações de pesquisa nos escritos de Ellen White pode ser encontrada em http://www.egwwritings.org.
  3. Ellen G. White, O Grande conflito (https://egwwritings.org/), p. 522. (Doravante GC.)
  4. Id., Conselhos aos professores, pais e estudantes (https://egwwritings.org/), p. 377. (Doravante CT). Em uma declaração semelhante, Ellen White declarou: “As frias e filosóficas especulações e pesquisas científicas em que Deus não é reconhecido, são positivo dano.” (ibid., 423).
  5. Id., Testemunhos para a igreja (https://egwwritings.org/), v. 8. p. 307. (Doravante abreviado como [Número do Volume] mais a letra T―e.g., 4T.)
  6. Id., “Imperative Necessity of Searching for Truth,” The Advent Review and Sabbath Herald 69:45 (15 de novembro de 1892): 706. (Doravante RH.)
  7. Id., “Timothy,” The Youth’s Instructor 46:18 (5 de maio de 1898): para. 1. (Doravante YI.) Ellen White expandiu esse conceito: “Muitos de seus tesouros [da bíblia] jazem muito abaixo da superfície, e só se podem obter por uma pesquisa diligente e contínuo esforço.” (Educação [https://egwwritings.org/], p. 123). (Doravante Ed.)
  8. CT p. 426.
  9. Ed p. 15.
  10. Id., Profetas e reis (https://egwwritings.org/), p. 33. (Doravante PK.)
  11. Id., “The Word Made Flesh,” RH 83:14 (5 de abril de 1906): p. 8.
  12. Id., Christ Triumphant (Hagerstown, Md.: Review and Herald, 1999), p. 33. (Doravante CTr.)          
  13. Id., Parábolas de Jesus (https://egwwritings.org/), p. 205. (Doravante COL).
  14. Id., “Peter’s Fall,” Signs of the Times 23:43 (4 de novembro de 1879): 675, 676. (Doravante ST.)
  15. Id., Manuscript Release, v. 20, n. 1490 (30 de julho de 1901), 335.3. (Doravante o número do volume mais MR, i.e., 20MR.) No contexto atual, o termo Manuscript Releases refere-se a vários tipos de documentos escritos por Ellen White, que entre 1981 e 1993 foram coletados e publicados em 21 volumes pelo Ellen G. White Estate e estão disponíveis on-line.
  16. GC 411; Id., Spirit of Prophecy (Battle Creek, Mich.: Seventh-day Adventist Publ. Assn., 1884), v. 4, 260. (Doravante 4SP.)
  17. Id., In Heavenly Places (Washington, D.C.: Review and Herald, 1967), 349 (Doravante HP); 3T 327.
  18. Id., Carta 23 ao filho J. E. White e sua esposa Emma (5 de agosto de 1879). (Doravante Lt mais número e data.) Essas são cartas de Ellen White a uma variedade de pessoas. Disponíveis em http://egwwritings.org no menu suspenso em Letters & Manuscripts.
  19. Lt 385, 1904 a J. H. Kellogg.
  20. 20MR No. 1492 (22 de abril de 1905), p. 349.
  21. Id., “Sparta Camp-Meeting,” RH 47:21 (25 de maio de 1876): 162; Id., “Imperative Necessity of Searching for Truth,” ibid. (15 de novembro de 1892): p. 706.
  22. Id., “In Demonstration of the Spirit,” RH 65:36 (4 de setembro de 1888): p. 561, 562.
  23. Id., “The Law of God,” RH 35:12 (8 de março de 1870): p. 91.
  24. Lt 20a, 1888 to Brethren Who Assemble in the Week of Prayer, par. 5.
  25. Id., This Day with God (Washington, D.C.: Review and Herald, 1979), p. 43 (Doravante TDG); Id., That I May Know Him (Washington, D.C.: Review and Herald, 1964), p. 194. (Doravante TMK.)
  26. Id., “The Importance of Searching the Scriptures,” The Watchman (18 de dezembro de 1906): para. 3.
  27. Id., Manuscript 78, “Nearing the Judgment” (1886) par. 5. (Doravante Ms mais o número e ano). Estes são os documentos escritos por Ellen White que estão disponíveis em http://egwwritings.org, no menu suspenso Letters & Manuscripts.
  28. 2MR No. 147 (1886), 245; 9MR No. 65 (27 de julho de 1891), 68; TMK 194; COL 129; Id., “The True, or the False,” RH 75:32 (9 de agosto de 1898): 501, 502; Id., “Importance of Bible Study,” YI 32:19 (7 de maio de 1884): 75.
  29. 4T 499; The Upward Look, 54 (Doravante UL); Id., “Timothy,” YI 46 (5 de maio de 1898): para. 1 e 12.
  30. Id., “The True, or the False,” RH; 4T p. 499.
  31. Id., “Sparta Camp-Meeting,” RH; Id., “The True, or the False,” RH.
  32. 9MR No. 65, 68.
  33. Id., “The True Object of Education, n. 2,” YI 46:14 (7 de abril de 1898): para. 1.
  34. Lt 2, 1898, To the Leading Men in our Churches, par. 1-17; UL p. 54.
  35. Id., “Imperative Necessity of Searching for Truth,” RH 69:45 (15 de novembro de 1892): 706-708; TDG p. 43.
  36. Id., “Our Great Treasure-House,” ST 32:38 (3 de outubro de 1906): 6; ver também, Ed p. 123; Id., Our High Calling (Washington, D.C.: Review and Herald, 1961), 205. (Doravante OHC.)
  37. Ed p. 123. Ellen White utilizou a analogia de um mineiro (ver 8T 157); “The Divine Teacher,” ST 27:18 [1º de maio de 1901]: par. 1), e observou que não se pode simplesmente deslizar sobre a superfície e esperar descobrir a verdade profunda (“Imperative Necessity of Searching for Truth,” RH 69:45 [15 de novembro de 1892]: 706-708); “My People Have Committed Two Evils,” ST 19:47 (2 de outubro de 1893): 741, 742.
  38. Lt 3, February 2, 1898, To Brethren, par. 1-16.
  39. CT 52; Id., From Eternity Past (Nampa, Idaho: Pacific Press, 1983), p. 434 (Doravante EP); Id., Healthful Living (Battle Creek, Mich.: Medical Missionary Board, 1898), p. 297. (Doravante HL.) Sobre esses tópicos, Ellen White escreveu, “Todos podem agora começar suas pesquisas” (Messages to Young People [Washington, D.C.: Review and Herald, 1930], p. 255). (Doravante MYP.)
  40. Ellen G. White, “The Law of God,” RH 35:12 (8 de março de 1870): 90, 91; Id.,”The True, or the False,” ibid. 75:32.
  41. Id., “The Lord’s Supper and the Ordinance of Feet-Washing, n. 4,” RH 75:25 (21 de junho de 1898): p. 389, 390.
  42. Id., “Imperative Necessity of Searching for Truth,” ibid. 69:45 (15 de novembro de 1892): p. 706.
  43. Id., “The Truth as It Is in Jesus,” ST 24 (16 de junho de 1898); Ms 61b, 1895, “Diary, nov.-dez. de1895”; Ms 69a, 1896, “Diary/Duties of Faithful Parenting; Loyalty to God’s Law” (1896-1897).
  44. CT p. 443. Também em, Id., “The Truth as It Is in Jesus,” ST (ibid.)
  45. Ms p. 41, 1900, 10-12; MYP p. 253; TMK p. 194.
  46. OHC p. 205.
  47. Ms p. 41, 1900, par. 31; Ms p. 61b, 1895; MYP p. 253; TDG p. 43; 9MR, p. 310.
  48. Id., “In Demonstration of the Spirit,” RH 65:36 (4 de setembro de 1888): p. 561, 562. Nesta linha, um dos resultados frequentemente delineados foi uma compreensão mais clara do plano de salvação e de suas condições (Ms 69a, 1896; Ms 33, 1897, “We Would See Jesus,” par. 1-33. Ellen White declarou que, quando alguém se dedica à pesquisa pessoal com “humildade de coração”, o tema da redenção será aberto diante do pesquisador, e ele compreenderá mais claramente o caminho para o céu (COL p. 129; UL p. 54).
  49. Ms p. 200, 1898, “Sermons/Thoughts on Colossians 2,” par. 1-15.
  50. Ms p. 33, 1900, “Unfaithful Shepherds,” par 17.
  51. Ms p. 78, 1886.
  52. TDG p. 43.
  53. 3T p. 438.
  54. Lt 366, 1905, “Letter to A. F. Ballenger,” par. 12. Ela observou ainda que “trazer assuntos de controvérsia e levantar todo tipo de perguntas” absorve o tempo de outros ministros para avaliar esses assuntos e “cria conflitos e mal-entendidos”. A. F. Ballenger (1861–1921) foi um pastor adventista do sétimo dia que defendeu o universalismo e fundou o movimento “Recebei o Espírito Santo”, precursor do movimento Holy Flesh, uma abordagem de adoração que Ellen White condenou fortemente (Id., Selected Messages [Washington, D.C.: Review and Herald, 1958], Book 2, p. 36-38). (Doravante SM2.)
  55. Ellen G. White, The Ellen G. White 1888 Materials (Silver Spring, Md.: Ellen G. White Estate, Inc., outubro de 1987), p. 825. Disponível em: https://egwwritings-a.akamaihd.net/pdf/en_1888.pdf. (Doravante 1888.)
  56. GC p. 522.
  57. CT p. 426.
  58. Id., Patriarcas e Profetas (https://egwwritings.org/), p. 599. (Doravante PP.)
  59. Ed p. 17.
  60. Id., A Ciência do bom viver (https://egwwritings.org/), p. 206. (Doravante MH.)
  61. MYP p. 257; MH p. 462.
  62. CT p. 377.
  63. Ms p. 78, 1886.
  64. 4SP p. 345.
  65. CT p. 377.
  66. MH p. 462.
  67. GC p. 522.
  68. Id., Selected Messages (Washington, D.C.: Review and Herald, 1980), Book 3, p. 306. (Doravante SM3.)
  69. Id., From the Heart (FH), p. 155.
  70. CT p. 66.
  71. COL p. 41; Id., Fundamentals of Christian Education (Nashville: Southern Publ. Assn., 1923), 328. (Doravante FE.)
  72. GC p. 522.
  73. Lt 18, 1892, “Letter to J. H. Kellogg,” par. 1-18.
  74. PP p. 113. Ver também COL p. 41. Ellen White observou que sua pesquisa é, na realidade, “conduzida pelo pai da mentira” (Ms 17, 1902, “Parents’ Work,” par. 5).
  75. CT p. 423.
  76. EP p. 66; FH p. 155.
  77. Ed p. 128.
  78. Em relação à geologia, por exemplo, Ellen White declarou: “Moisés escreveu sob a orientação do Espírito de Deus, e uma teoria correta da geologia nunca reivindicará descobertas que não possam ser reconciliadas com suas declarações. A ideia de que muitos tropeçam, que Deus não criou matéria quando Ele criou o mundo, limita o poder do Santo de Israel” (“Science and Revelation,” ST 10:11 [13 de março de 1884]: p. 161).
  79. PP p.115; EP p. 68.
  80. MH p. 462.
  81. GC p. 212.
  82. GC p. 360.
  83. Ibid., p. 359, 385.
  84. Id., “Diligence a Necessary Qualification in the Minister,” RH 63:14 (6 de abril de 1886): p. 209, 210.
  85. Ellen G. White, True Education: An Adaptation of Education by Ellen G. White (Nampa, Idaho: Pacific Press, 2000), p.12.
  86. CT p. 423.
  87. Id., Mente, Caráter, e Personalidade (https://egwwritings.org/), v. 2, p. 699. (Doravante 2MCP.) Ellen White então acrescentou: “Satanás, trajando as vestes de um anjo de luz, apresenta ao estudo da mente humana assuntos que parecem muito interessantes e são repletos de mistério científico. Na investigação desses assuntos, os homens são levados a aceitar conclusões errôneas e a unir-se a espíritos sedutores na obra de propor novas teorias que afastam da verdade” (ibid., p. 699).
  88. Id., “Preach the Word,” RH 65:17 (24 de abril de 24, 1888): p. 257, 258. Ver também Id., “In Demonstration of the Spirit,” RH 65:36 (4 de setembro de 1888): p. 561, 562; Id., “The Law of God,” RH; e Ms 33, 1897. Os pastores, por exemplo, foram avisados sobre confiar em informações pesquisadas por outros. Em vez disso, eles devem adquirir conhecimento por si mesmos a fim de serem bem-sucedidos no ministério. (“Wanted, Laborers for the Harvest,” ST 2 [7 de setembro de 1876]: par. 13).
  89. CT, p. 381.
  90. Id., “Spiritual Food,” Gospel Herald 1:12 (December 1, 1899): 102, 103.
  91. Ms 106, 1893, “Will a Man Rob God?” par. 7.
  92. Lt 3, 1898. Ver também Id., “My People Have Committed Two Evils,” ST 19:47 (2 de outubro de 1893): 741, 742; e Ms p. 33, 1897.
  93. Id., “The Divine Teacher,” ST 27:18 (1o de maio de 1901): para. 1.
  94. FE, p. 84. Também, similarmente, em GC p. 522.
  95. 2MCP p. 699.
  96. ibid., p. 712.
  97. Id., Medical Ministry (Mountain View, Calif.: Pacific Press, 1932), p. 139.
  98. Lt 76, 1897, “Letter to George A. Irwin,” par. 1-19.
  99. CT p. 423.
  100. COL p. 41.
  101. Ellen White escreveu: “Os que têm condescendido com o hábito de correr através de histórias excitantes, estão invalidando sua força mental e se tornando inaptos para vigorosos pensamentos e pesquisas.” (FE 163). Ver também CT p. 135.
  102. Ed p. 130.
  103. MH p. 188.
  104. Ms 4, 1882, “God in Nature,” par. 1-15.
  105. Id., Sermons and Talks (Silver Spring, Md.: Ellen G. White Estate, Inc., 1980), v. 1, p. 65. (Doravante 1SAT.)
  106. MYP p. 190.
  107. HL 295; 1SAT p. 65.
  108. MH p. 427.
  109. 2MCP p. 569.
  110. Id., A Call to Stand Apart (Hagerstown, Md.: Review and Herald, 2002); ibid.; Ed p. 170 (5T 700).
  111. 5T p. 301. Alguns desses mistérios Cristo revelará por toda a eternidade, enquanto outros podem permanecer inescrutáveis para sempre (4SP 345). Nesses assuntos, a curiosidade desenfreada pode desviar um pesquisador. Isso é paralelo à circunstância de Eva e a árvore do conhecimento (CTr p. 33), onde os pesquisadores têm certeza de que o entendimento que estão prestes a compreender é essencial, e sua ambição busca ansiosamente aquele conhecimento que melhorará seu senso de autoimportância e supremacia.
  112. Ms 75a, 1897, “Sermon,” par. 1-16.
  113. Id., “Workers with Christ,” RH 63:3 (19 de janeiro de 1886): 33, 34; ver também 1888, p. 825.
  114. Id., “Imperative Necessity of Searching for Truth,” RH 69:45 (15 de novembro de 1892): 706, 707.
  115. 1888, p. 981.
  116. Por exemplo, Ed p. 17; MH p. 462; Lt 76, 1897; Id., “The Importance of Searching the Scriptures,” The Watchman (18 de dezembro de 1906): para. 3; Id., “The True Object of Education, n. 2,” YI 46 (7 de abril de 1898): para. 1.
  117. Id., O Desejado de todas as nações (https://egwwritings.org/), p. 464.